A oposição insiste em querer derrubar a presidenta Dilma Rousseff do poder. Nesta quarta-feira (21), os parlamentares oposicionistas, liderados pelo PSDB, entregaram um novo pedido de impeachment ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista deve se manifestar sobre o pedido até novembro. Para o líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE), a tentativa de golpe “é página virada”.
Guimarães lamentou a perseguição permanente da oposição, que “não pensa outra coisa e não discute o país” no Congresso Nacional. O petista acusou a oposição de estar “fora de eixo”.
“Será que a oposição não pode virar a página, ela não faz outra coisa? Não discute o país, ela está fora de eixo, é a mesma música, com o mesmo tom e a mesma nota. Meu conselho é chamá-la para discutir o país, a agenda, o projeto de repatriação, a DRU (Desvinculação de Receitas da União). Ninguém sabe o que ela pensa sobre essas matérias, ela está ausente dos debates do país”, criticou.
O petista ressaltou que “a oposição está ausente do debate econômico do país” e questionou que “deveriam opinar, ou contra ou a favor” aos projetos em discussão no parlamento.
“Ninguém sabe o que eles pensam sobre as matérias. O que propõem para botar no lugar? Nem nos tempos em que o PT fez oposição, que era outra conjuntura, foi tão inexistente, foi tão gritante a falta de propostas para o país “, afirmou o líder petista.
Para Guimarães, o novo pedido de impeachment não tem “consistência, fundamento” e é uma “agressão à Constituição”. O deputado frisou que a tentativa de golpe arquitetada pela oposição foi repreendida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“O Supremo que dá a segurança jurídica para o país. O país tem normas, tem regras e tem um Constituição que se sobrepõe aos meus desejos e os desejos da oposição”, avaliou.
Enquanto a oposição trabalha a favor de uma “tentativa frustrada” de impeachment, “o governo está preocupado com a agenda econômica do país”. Guimarães disse que e objetivo é concluir a votação das propostas que poderão ajudar a equilibrar as contas públicas e retomar o crescimento econômico.
Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias