O principal exame para diagnosticar o câncer de mama é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cujos investimentos aumentaram de forma considerável nos últimos anos. O repasse de R$ 3,3 bilhões, de 2010 a 2014, a a hospitais que oferecem esse tipo de tratamento possibilitou um aumento de 61,9% no número de mamografias.
De acordo com o Ministério da Saúde, os recursos dos últimos quatro anos foram 45% maiores que o de mesmo período anterior. Com isso, o número de mamografias, em mulheres de 50 a 69 anos, saltou de 1,55 milhão, em 2010, para 2,5 milhões, em 2014.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama deve atingir, somente em 2015, 57.120 novas mulheres. Diante das estimativas, o SUS ampliou também o volume de exames de pouco mais de 3 milhões, em 2010, para 4,3 milhões, em 2014.
A quantidade de cirurgias oncológicas também aumentou, passando de 251,2 mil, em 2010, para 291 mil no ano passado, o que representa um crescimento de 5,8%.
A rede pública ampliou ainda o número de quimioterapias nos últimos quatro anos, etapa decisiva para a regressão de canceres. Foram realizados 29,7% a mais deste tipo de procedimento no mesmo período, saindo de cerca de 2,2 milhões para quase 2,85 milhões.
O mesmo ocorreu com as radioterapias, outra fase importante do tratamento ao câncer, que saltaram de 8,3 milhões, em 2010, para 10,5 milhões em 2014, após aumento de ampliação de 25,8%.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do “Portal Brasil“