O Maranhão conta hoje com uma das maiores redes de educação profissional do país. São quase 70 institutos. E o segredo para tal feito foi revelado pelo governador Flávio Dino (PSB), durante a visita recente de Lula ao estado, quando o ex-presidente participou da inauguração de mais uma dessas instituições, erguida com recursos maranhenses: “Nós unimos esforços federais e estaduais”.
Nos últimos anos, o apoio federal para políticas públicas que priorizem a classe trabalhadora caiu de maneira criminosa, deixando aos governadores a tarefa de cuidar dos interesses da população sozinhos. Na época dos governos Lula e Dilma, porém, era bem diferente, como mostram os mais variados dados.
Começando pela educação, os governos do PT financiaram 29 institutos federais, quatro novos campus universitários e ajudaram mais de 76 mil jovens entrarem no ensino superior por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
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No ensino básico, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) financiou 435 creches e 594 quadras escolares, além de sete centros de artes e esportes unificados. Já o programa Caminho da Escola forneceu 1.336 ônibus para levar às crianças ao colégio, sendo 1.163 em áreas rurais, enquanto os repasses do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) nunca deixaram de crescer, até alcançar R$ 190,7 milhões em 2015.
IDH cresceu
Como ocorreu em outros estados do Nordeste, o Índice de Desenvolvimento Humano deu um salto a partir do governo Lula. No ano 2000, o IDH maranhense era muito baixo, 0,476, em uma escala que vai de 0 a 1. Em 2010, último ano do governo Lula, já era médio, registrando 0,639. E, desde então, cresceu para 0,687, estando próximo de ser tornar alto.
Vários programas do PT ajudaram nessa conquista. O Bolsa Família atendia, em 2016, 917,2 mil famílias. O Água para Todos construiu milhares de cisternas no Maranhão, e o Luz Para Todos iluminou 338.890 casas. Fortalecendo a segurança alimentar, estavam o Programa de Aquisição de Alimentos (2.825 agricultores familiares beneficiados no estado), o Programa nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar — Pronaf (68 mil famílias atendidas no ano agrícola 2015-2016), e a Assistência Técnica e Extensão Rural (22,7 mil famílias beneficiadas em 2015).
Na saúde, as transferências do Fundo Nacional de Saúde para o Maranhão aumentaram 44,9% entre 2010 e 2015. No último ano do governo Dilma, o Saúde Não Tem Preço permitia que 389,8 mil pessoas adquirissem remédios contra a hipertensão, o diabetes e a asma de graça em 333 farmácias populares espalhadas por todo o estado.
Não parou por aí. O Mais Médicos abriu 744 vagas em 177 municípios maranhenses. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) saltaram de 1.530 para 2.012 entre 2010 e 2015. E 28 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foram construídas. Em 2016, o Samu, criado por Lula, tinha 74 ambulâncias básicas e 24 UTIs móveis no estado. Já o Saúde da Família contava com 1.999 equipes, que cobriam 81,29% da população. E tinha ainda o Brasil Sorridente, que chegou a ter 1.262 equipes de saúde bucal no estado, em 2016.
O estado recebeu ainda outros programas que marcaram os governos Lula e Dilma, como o Minha Casa Minha Vida, o Programa Nacional de Banda Larga, o Programa Crescer de Microcrédito e o Super Simples. Iniciativas que mudaram a vida do brasileiro e que o golpe de 2016 interrompeu. Mas são de programas assim que o país necessita. Porque, como diz Lula, a saída do país está em acreditar no potencial de seu povo. É preciso dar oportunidade a todos para que o Brasil cresça. “O pobre é a solução dos nossos problemas econômicos”, lembra o ex-presidente.
Da Redação