A oposição na Câmara dos Deputados planeja uma nova manobra para forçar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A intenção agora, segundo reportagem do Portal “UOL”, é obstruir as votações na Casa até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue em definitivo a decisão liminar do ministro Edson Fachin que suspendeu o processo de impeachment.
O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), anunciou a decisão, nesta quarta-feira (9), que conta com o apoio dos parlamentares do PPS e do PSDB.
A oposição reclama da decisão do ministro Fachin, do STF, que paralisou o processo de impeachment após ação do PC do B questionar as regras para a eleição da comissão especial que irá analisar a abertura do processo contra Dilma. O partido questiona o fato de a eleição da comissão ter sido realizada por voto secreto.
A decisão de Fachin foi publicada na noite desta terça-feira (8), e o julgamento do caso por todos os ministros do STF deve ocorrer no próximo dia 16. A obstrução da oposição pode atrapalhar a votação de projetos importantes para o orçamento do governo, como a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que permite um uso mais livre das verbas federais, e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa os parâmetros do Orçamento de 2016.
STF – Outro recurso da oposição anunciado hoje é uma ação no STF para questionar o processo movido pelo PCdoB que suspendeu a formação e a instalação da comissão de impeachment. O anúncio foi feito pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), e por Mendonça Filho (PE).
A ação da oposição também questiona a possibilidade de deputados concorrerem às vagas sem indicação pelos líderes de seus partidos e a divisão da comissão por blocos, e não partidos.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal “UOL” e do Portal “G1”