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Otimismo: 1,43 milhão de pequenos negócios abertos no Brasil entre janeiro e abril, diz Sebrae

Número representa aumento de 9,1% em comparação a igual período de 2023, quando foram registradas 1,31 milhão de novas companhias

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O Acredita Brasil, programa do Governo Lula de acesso a crédito, é crucial para esse aumento

O otimismo na economia tem sido um catalisador importante para o crescimento do empreendedorismo no país. Segundo dados do Sebrae, entre janeiro e abril deste ano aproximadamente 1,43 milhão de pequenos negócios foram abertos no Brasil. Trata-se de um aumento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 1,31 milhão de novas companhias.

Abril foi um mês particularmente significativo, com o maior número de pequenas empresas abertas desde abril de 2023: 373,4 mil. O setor de serviços responde por 61,6% deste total, seguido pelo comércio (22,9%), a indústria da transformação (7,5%) e a construção (7,1%).

O Sudeste viu o surgimento de 188,4 mil empreendimentos, seguido pelo Sul (72,3 mil), Nordeste (58,4 mil), Centro-Oeste (35,6 mil) e Norte (18,4 mil). Esta robusta expansão reflete uma confiança renovada dos empresários na economia guiada pelo presidente Lula e pelo ministro Fernando Haddad.

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Crescimento estimulado

A criação de programas como o Acredita Brasil, que democratiza o acesso a financiamento e oferece taxas de juros competitivas, tem sido crucial para esse crescimento. Em 2024, o Sebrae registrou mais de 20 mil operações de crédito entre janeiro e maio, dobrando o volume em comparação ao mesmo período de 2023.

Além disso, o Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa (Fampe), gerenciado pelo Sebrae, já disponibilizou R$ 1 bilhão em crédito, com a expectativa de viabilizar R$ 30 bilhões nos próximos três anos. Essa iniciativa tem sido primordial para sustentar a expansão dos pequenos negócios.

Juros altos: entrave

O empreendedorismo está aquecido, mas há um obstáculo que embarreira um crescimento ainda mais consistente: a alta taxa de juros fixada pelo Banco Central de Roberto Campos Neto. A manutenção da Selic em 10,5% continua sendo um empecilho para o acesso ao crédito. O 2º maior juros do mundo – atrás apenas da Rússia – impacta negativamente os custos das empresas e dificulta investimentos de longo prazo, como tem alertado repetidamente o governo.

No entanto, apesar do Bacen, as políticas de apoio do governo têm criado um ambiente favorável e otimista para quem deseja lançar um negócio. Enquanto Campos sabota, Lula trabalha para criar um país mais igualitário.

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 Da Redação