A confiança do empresariado industrial na condução da economia pelo governo do presidente Lula se manteve em alta em março, mês em que foi registrado também aumento na confiabilidade dos consumidores.
Na sexta-feira (22), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou resultados da pesquisa que ouviu 1.841 empresas entre 1º e 11 de março para produzir o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI).
O ICEI mostrou que 25 de 29 setores do empresariado industrial estão confiantes nos rumos da economia e que o índice ficou estável em 52,8 pontos no mês de março, variando 0,1 ponto diante dos 52,7, na comparação com fevereiro.
LEIA MAIS:
Com o voto do PT, Câmara aprova projeto do Governo Lula que incentiva reindustrialização
O índice varia de 0 a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário. A média histórica do índice analisado é de 54 pontos.
Os setores com maior índice de confiança foram os farmoquímicos e farmacêuticos (61,1 pontos); manutenção e reparação (57,4 pontos); bebidas (56,6 pontos); e perfumaria limpeza e higiene pessoal (56,3 pontos). O setor de móveis passou de 47,1 para 51,3 pontos. Os setores de informática, eletrônicos e ópticos apresentaram oscilação para baixo de menos de um ponto.
O levantamento da CNI mostrou também que todas as regiões do país seguem confiantes em março, ficando estável no Sudeste e com avanço nas regiões Norte e no Sul. A região Nordeste registrou queda.
LEIA MAIS:
Com Lula, cenário econômico melhorou e país voltou a crescer em apenas 1 ano e 3 meses
Na avaliação das expectativas dos empresários para o próximo semestre, os números variaram positivamente: 52,7 em março de 2023, 55,2 em fevereiro de 2024 e 55,4 em março de 2024, indicando variação de 0,2 pontos positivos na comparação de março deste ano com o mês anterior.
A confiança da indústria variou pouco na comparação das empresas por porte. Nas pequenas houve avanço de 0,8 ponto; nas médias, recuo de 0,5 ponto; e nas grandes empresas o recuo foi de 0,3 ponto. O índice permaneceu acima dos 50 pontos, o que indica confiança.
Confiança do consumidor também segue alta
Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 1,6 ponto no mês, chegando a 91,3 pontos, conforme divulgação na sexta-feira (22).
A alta da confiança dos consumidores foi motivada pela melhora de todos os quesitos que compõem o indicador, de acordo com a economista da FGV Ibre, Anna Carolina Gouveia, entrevistada pelo jornal Correio Braziliense.
LEIA MAIS:
Efeito Lula: varejo aquece vendas em janeiro e cresce 4,1% no ano, diz IBGE
O Índice de Situação Atual subiu 2,1 pontos, para 80,7 pontos, segunda alta consecutiva, enquanto o Índice de Expectativas avançou 1,2 ponto, para 99,1 pontos.
No começo do mês, um levantamento do Instituto Ipsos indicou alta em fevereiro da confiança do consumidor brasileiro que passou a ser o quarto mais otimista do mundo, confirmando o acerto das políticas do governo para a retomada do crescimento econômico. Segundo o CEO do Ipsos no Brasil, Marcos Calliari, a melhora foi relacionada a projeções mais otimistas do mercado em relação ao aumento do PIB brasileiro.
Da Redação