Partido dos Trabalhadores

Padilha: STF reforça qualidade e legalidade jurídica do Mais Médicos

Decisão é considerada vitória do povo brasileiro. Programa já atendeu 60 milhões de pessoas desde que foi criado pela presidenta legítima Dilma Rousseff

Roberto Stuckert Filho

Brasília - DF, 29/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio da prorrogação da permanência dos médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos.

Em uma decisão que confirma o caráter social e a importância do Mais Médicos, implantado pela presidenta eleita Dilma Rousseff, o Supremo Tribunal Federal declarou constitucional o programa. Uma vitória que do povo brasileiro!

Por maioria, os ministros rejeitaram pedido formulado pela Associação Médica Brasileira (AMB), que pediu a declaração de inconstitucionalidade de vários pontos da Medida Provisória 691/2013, depois convertida na Lei 12.871/2013, segundo informou o STF.

“Enfim o Supremo Tribunal Federal aprova aquilo que o povo brasileiro já aprovou desde o início. Com o programa Mais Médicos, mais de 60 milhões de brasileiros passaram a ser atendidos. O STF derrubou ontem a ação que tentava caracterizar como inconstitucional o programa. A decisão reforça a qualidade do atendimento e da legalidade jurídica dos Mais Médicos”, declarou o ex-ministro da Saúde do governo Dilma, Alexandre Padilha, responsável por implantar o programa.

Prevaleceu o entendimento que afastou os argumentos principais apresentados pela AMB: o atendimento ao direito à saúde, a necessidade de validação do diploma do médico estrangeiro e a questão da quebra de isonomia nas relações de trabalho.

Para o STF, o Mais Médicos é prioritariamente oferecido àqueles diplomados no Brasil, aceitando na sequência os diplomados no exterior. O objetivo é fazer com que o atendimento chegue às áreas mais distantes do país, segundo divulgou o Supremo.

Para a presidenta legitimamente eleita, a decisão é em favor do povo pois “coloca médicos em unidades básicas de saúde nas periferias, no interior, na Amazônia e nos departamentos de saúde indígena”.

“O nosso programa Mais Médicos permitiu que 18.240 profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros atendessem 63 milhões de pessoas em 2015, a maioria pobres, que vivem longe dos hospitais”, afirmou, em nota. “Essa decisão atende aos legítimos interesses dos brasileiros mais vulneráveis. Agora, devemos pressionar o governo golpista para recuar da decisão criminosa de proibir a criação de cursos de medicina no Brasil por 5 anos.”

O ex-ministro da Saúde e vice-presidente do PT Nacional, Alexandre Padilha publicou um vídeo em suas redes sociais para falar e comemorar a decisão:

Da Redação da Agência PT de Notícias