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Papa Franciso abençoa MST e reza pelo Rio Grande do Sul

Encontro entre o Papa Francisco e o líder do MST, João Pedro Stédille, no sábado (18), foi registrado pelo Vatican News, portal oficial da Santa Sé

Vatican News

Diante de Stédille, o Papa Francisco abençoa a bandeira do MST

O Vatican News, portal oficial da Santa Sé, registrou em Verona, neste sábado (18 de maio), o encontro entre o Papa Francisco e o líder do MST, João Pedro Stédille. O dirigente viajou à Itália para participar do “Encontro público do Papa com integrantes de movimentos populares”, no evento Arena da Paz, que reuniu cerca de 12 mil lideranças entre representantes da sociedade civil, lideres políticos, religioso e associações.

Pelo vídeo, é possível perceber o momento em que o Papa Francisco passa pelos fiéis posicionados para sua passagem. Neste “corredor humano”, o Santo Padre se dirige até Stédille, que estende uma bandeira do MST em sua direção, ocasião em que o líder da Igreja Católica apoia uma de suas mãos sobre o tecido vermelho e assim permanece por alguns segundos.

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Tempo suficiente para Stédille falar com ele, que disse: “pedi que o Papa abençoasse nossa bandeira do MST e relatei a situação do Rio Grande do Sul”. Segundo o líder do Movimento dos Sem Terra, o pontífice ouviu com atenção e disse que estava acompanhando e rezando pelo estado.

Convidado para o encontro Arena da Paz, o líder do MST discursou para o público presente, quando citou o bispo Dom Pedro Casaldáliga, cujo histórico é de atuação em defesa dos direitos humanos. Stédille falou, também, que “malditas sejam todas as cercas e todas as propriedades privadas que nos privam de viver e de amar”.

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Participaram do evento um representante de Israel (Maos Inon) e outro da Palestina (Azis Saraha), que deram depoimentos em favor da paz, contra esta beligerância insana que já ceifou a vida de cerca de 35 mil pessoas, a maioria crianças e mulheres. Mesmo com dificuldades, o Papa levantou-se da cadeira-de-rodas para abraçá-los e para lamentar o sofrimento dos povos palestinos e judeus em razão da guerra.

Da Redação