A diretora do Banco Mundial, Sri Mulyani Indrawati, afirmou, nesta quarta-feira (4), em sua primeira visita ao Brasil, que o País sairá mais forte quando concluir as investigações sobre desvios de dinheiro da Petrobras e punir os envolvidos. “Se o Brasil conseguir administrar esse problema de uma forma consistente, poderá emergir para uma situação de muito mais força e confiança”, observou.
De acordo com Sri Mulyani, as empresas que forem condenadas por envolvimento no esquema serão impedidas de participar de projetos do banco. “Nós temos tolerância zero quanto a corrupção”, declarou a diretora, após reunião com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, Meio Ambiente, Isabella Teixeira, e Desenvolvimento Social, Tereza Campello, em Brasília.
Segundo a executiva, o governo brasileiro tem o desafio de reequilibrar as finanças e priorizar a eficiência dos gastos públicos. A representante do Banco Mundial disse ainda que o ajuste fiscal feito pelo governo precisa do apoio de líderes políticos.
Assim como defende a presidenta Dilma Rousseff, Sri Mulyani defende que os cortes de gastos não reflitam no retrocessos de conquistas sociais, como a redução da pobreza. “Você tem que priorizar custos, isso pode ser feito protegendo os pobres, sustentando programas em proteção social”, fundamentou.
Da Redação da Agência PT de Notícias