Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o vazamento de informações da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa é uma tentativa de “mudar o rumo” da campanha eleitoral. Segundo ele, em declaração à jornalistas, hoje (7) no fim do desfile cívico-militar, em Brasília, as denúncias, não mudarão o “destino da eleição”.
“Acho que estão tentando usar essa delação premiada, a notícia parcial de vazamento não confiável, para tentar, um pouco no desespero, mudar o rumo da campanha”, pondedrou.
“Vazamento sempre é condenável, porque pode ter sido por advogado de réu para proteger algum réu e prejudicar outro”, opinou.
A revista Veja publicou reportagem na qual afirma que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras acusou, em depoimento à Polícia Federal, três governadores, seis senadores, um ministro e, pelo menos, 25 deputados federais de serem beneficiáriosd de pagamentos de propinas a partir de contratos com fornecedores da estatal.
O ministro disse que providências serão tomadas quando o governo tiver informações concretas sobre as declarações do ex-dirigente da Petrobras ao Ministério Público Federal.
“O governo não pode tomar conhecimento de uma denúncia que, insisto, por enquanto, é sem nenhuma comprovação, sem nenhum fundamento”, enfatizou ao lembrar que nenhuma prova foi apresentada para sustentar as acusaões.
“Não podemos julgar as pessoas enquanto não houver de fato a comprovação ou, no mínimo, a denúncia inteira, suas circunstâncias, seus aspectos, assim por diante”, completou Carvalho.
Na mesma ocasião, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, destacou não ser possível fazer “valoração” sobre o tema.
“É importante que se faça investigação, que se esclareça. O inquérito corre em sigilo, portanto não se pode fazer nenhuma valoração a respeito”, disse o ministro.
Da Redação da Agência PT de Notícias