Passado o 6º Congresso Nacional do PT, o partido passa a ter Gleisi Hoffmann como a primeira mulher presidenta em sua história e segue no enfrentamento das chamadas reformas da Previdência e trabalhista – consideradas desmonte de direitos – além da defesa de eleições Diretas Já. O partido já aprovou resolução de não participação dos parlamentares em um eventual colégio eleitoral para escolher de forma indireta o próximo presidente.
O senador Humberto Costa (PT-PE) avaliou positivamente o Congresso do PT. “Esse congresso foi muito bom para o PT, especialmente porque havia a expectativa de que ele viria a ser uma disputa política acirrada. (…) Saímos do Congresso com o PT unificado e com uma série de definições de ações políticas, que são os grandes desafios que nós temos”.
Para o senador, os desafios agora estão voltados, mais uma vez, a enfrentar o Congresso atual por eleições diretas e pelo fim do governo Temer; fortalecer a luta contra a aprovação dessas reformas; preparar o partido para a disputa do ano que vem, 2018, e atualizar o programa estratégico do PT para o Brasil.
De acordo com o senador Paulo Rocha, no 6º Congresso, o PT deu mais um sinal de maturidade, de responsabilidade, e de nível de compreensão da responsabilidade que tem perante o país.
Ele ressaltou que apesar dos enfrentamentos, o partido saiu mais unido. “O resultado do Congresso, portanto, foi positivo no sentido de apontar e armar o partido nos enfrentamos que estão colocados pela conjuntura política, na crise política e na crise econômica, a medida que aponta para resgatar a democracia do nosso país, as Diretas Já”.
Segundo Rocha, no 6º Congresso, a nova direção política do PT está à altura e com capacidade de enfrentar os desafios que estão postos para nós e para o PT no próximo período. “Isso é fundamental para que o PT volte a hegemonizar políticas e o direcionamento de políticas no Brasil, ao se credenciar a disputar o poder político no país, tirar da crise econômica e colocar um processo de desenvolvimento e crescimento com distribuição de renda, com oportunidade para todas, com financiamento de políticas públicas e inclusão social, com geração de cidadania para o nosso povo”.
Eleição de Gleisi Hoffmann
O senador Humberto Costa considera a eleição de Gleisi Hoffmann como presidenta do PT um avanço importante. “Não só porque estamos colocando mais uma vez uma mulher num espaço de relevo importante para o partido, mas porque ela é uma senadora, uma militante muito aguerrida, muito dedicada, e sem dúvida casa muito com o espirito do PT e de sua militância”, avaliou.
Para o senador, ter Gleisi presidenta representará um salto de qualidade para o partido.
Paulo Rocha compartilha da mesma opinião. “O PT ousa mais ainda na medida em que coloca uma mulher com bastante experiência e combatividade para dirigir o partido nesses principais momentos e desafios que o país está enfrentando”.
“Colocar uma mulher como primeira presidenta do Partido nesse momento de maiores desafios é uma ousadia e uma sinalização de que sabe mudar, se modificar internamente, sabe mostrar para a capacidade da classe trabalhadora de enfrentar esses grandes momentos do nosso país”, finalizou o senador.
Da Redação da Agência PT de notícias