A Parada LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) em São Paulo teve diversas manifestações contra o presidente golpista Michel Temer (PMDB), neste domingo 29. Com cartazes como “Tesão sim, golpe não: Fora Temer”, “Amar sem Temer” e “Amar sim, Temer não”, milhares de pessoas ocuparam a avenida Paulista no tradicional evento.
O tema principal deste ano é a aprovação da Lei de Identidade de Gênero (PL 5002/2013), atualmente, em tramitação na Câmara dos Deputados. “Que todos assumam a luta pelo fim da transfobia no Brasil”, diz a Associação da Parada de São Paulo. O projeto de lei quer garantir que qualquer pessoa seja conhecida e tratada pela sua identidade de gênero e, em particular, seja identificada dessa maneira.
No Facebook, a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) lembrou que em abril assinou o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de travestis e transexuais no serviço público, mas que o novo governo golpista quer suspender o ato.
Ao jornal “O Estado de S.Paulo”, a ativista Phamela Godoy afirmou que nas duas semanas do governo Temer, já houve recuos nas conquistas dos LGBT. Para ela, os direitos LGBT serão os primeiros a sofrerem os ataques do governo conservador.
“Não reconhecemos o Temer. É um governo de muito retrocesso e a gente não reconhece”, afirmou o coordenador do Setorial Nacional LGBT do PT, Carlos Alves.
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Da Redação da Agência PT de Notícias