Partido dos Trabalhadores

Parlamentares petistas irão às ruas em defesa de Dilma e da democracia

Sibá Machado e Wadih Damous falam sobre a importância de mobilização para os atos desta quarta e também sobre a expectativa da legenda para a decisão do STF

Foto: Paulo Pinto/ Agência PT

Diversos deputados e senadores do Partido dos Trabalhadores irão às ruas na quarta-feira (14) em defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff e da democracia brasileira. Os atos são organizados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

“Nossa bancada vai entrar em peso e vai participar ativamente. Acreditamos que faremos um ato significativo aqui em Brasília também. Vamos pra rua, a bancada inteira, Câmara e Senado, e vamos acompanhar”, disse o líder do PT na Câmara, Sibá Machado.

“Na nossa avaliação, o povo não está concordando com o que está acontecendo. Fazer um impeachment eminentemente político porque não gosta de uma governante? Isso vai virar moda no Brasil?”, continuou Sibá.

De acordo com o deputado Wadih Damous, o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, reforçou a importância de mobilização em defesa de Dilma.

“Pediu que estejamos mobilizados, que mobilizemos pessoas, nossas bases, que exortemos os militantes a estarem nas ruas democraticamente, pacificamente, defendendo o mandato presidencial. Todas as informações que recebemos das diversas regiões do país dão conta da animação e da disposição para mobilização da militância”, contou o parlamentar.

Além disso, Damous falou sobre a expectativa da legenda em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF), que deve estabelecer o rito do impeachment também na quarta-feira.

“O que se quer é um rito seguro, com base no devido processo legal. Estamos pedindo ao Supremo é que defina claramente qual é o papel da Câmara e do Senado. O impeachment é uma intervenção traumática na vida política brasileira. Então não pode ser como se estivesse julgando um mero funcionário público”, explicou.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil