Partido dos Trabalhadores

Parlamentares repercutem os dois anos do golpe contra Dilma

Impeachment da presidenta eleita por 54 milhões de votos foi comandado por Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, no dia 17 de abril de 2016

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Paulinho da Força, delatado na Lava Jato, e Wladimir Costa (SD-PA), cassado, votaram contra Dilma

No dia 17 de abril de 2016, a democracia no Brasil consolidava mais um triste capítulo de sua curta história: sob o comando de Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados,  a presidenta eleita por 54 milhões de votos, Dilma Rousseff, sofrera um golpe parlamentar sem ter cometido crime algum que o justificasse, colocando o país num abismo tomado por retirada de direitos e ataques à soberania nacional.

Hoje, exatos dois anos depois e com grande parte da população ciente de que se tratou de uma manobra política para derrubar um plano de governo que não atendia aos interesses da elite brasileira, o golpe ainda repercute entre os parlamentares petistas e das demais legendas de oposição.

Em entrevista ao programa Democracia no Ar, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta, lembrou do que tem acontecido no Brasil desde então. “Houve uma quebra da normalidade democrática. Aliás o Brasil vinha de um longo processo de confirmação democrática desde 1964. E se formos olhar para o passado e agora para o impeachment da Dilma, os personagens são os mesmos”.

A deputada federal Maria do Rosário usou uma frase da própria Dilma Rousseff, durante lançamento do livro Governo do PT – Um Legado para o Futuro na Universidade de Berkeley nos Estados Unidos nesta segunda-feira (16).

“Na ditadura militar, a democracia é cortada com um machado. Neste golpe de 2016, a democracia foi tomada por fungos e parasitas que a corroem por dentro”.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) publicou um vídeo em que lembra da declaração de Romero Jucá em que confirma a verdadeira função do impedimento da presidenta eleita: estancar a sangria e proteger da justiça os que articularam para derrubá-la.

O deputado federal Marco Maia postou em sua conta no Facebook vídeo semelhante com notícias da época.

 

 

 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) relembrou em vídeo a sua declaração contrária ao impeachment na época.

A deputada federal Jandira Feghali, do PCdoB, publicou texto em que diz que “hoje, a História mostra o preço do golpe”.

Da Redação da Agência PT de Notícias