Apesar de seu discurso supostamente apartidário, o Movimento Brasil Livre (MBL) foi financiado por diversos partidos pró-golpe como o PSDB, PMDB o DEM e o Solidariedade, de acordo com matéria divulgada no portal UOL, nesta sexta-feira (27).
O apoio ocorreu inclusive para financiar ônibus e lanches para manifestantes durantes os protestos pró-impeachment convocados pelo movimento. O MBL afirmava que suas manifestações eram “espontâneas” e sempre criticou auxílios de transportes e alimentação fornecidas pelos movimentos sociais – e não partidos – contra o impeachment. Um dos gritos emplacados do movimento era “eu vim de graça”.
Ouça um dos áudios:
O movimento, um dos principais apoiadores do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), nunca esclareceu como se financiava, mas se dizia apartidário.
No entanto, em áudios divulgados nesta sexta, uma das lideranças do MBL afirma estar articulando com partidos pró-golpe para que eles utilizassem a “máquina” para ajudar nos protestos. Em outro áudio, um integrante da juventude do PSDB afirma que estava combinando de oferecer dinheiro para alimentação e hospedagem, enquanto o MBL ofereceria um ônibus para levar os manifestantes ao protesto.
Já o PMDB teria pago a impressão de 20 mil panfletos de divulgação dos protestos. DEM e Solidariedade também teriam articulado pagamentos ao movimento “apartidário”.
Parlamentares e lideranças do PT criticaram a hipocrisia do movimento. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, listou o apoio a esses partidos como mais um dos fatores que atestam o caráter golpista do impeachment da presidenta eleita.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) também citou a reportagem em sua página:
E o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também falou sobre as contradições do MBL:
Da Redação da Agência PT de Notícias