A refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), registrou lucro superior a UR$ 130 milhões somente no primeiro semestre de 2014.
Adquirida pela Petrobras em 2004, a refinaria teve aumento de 4% na produção de petróleo processada no exterior, que passou de 209 mil barris para 217 mil barris por dia, se comparados os números do primeiro para o segundo trimestre deste ano.
Parte considerável do ganho é resultado da exploração de petróleo não convencional, conhecido como shale oil and gas.
Nos últimos dois anos, Pasadena registrou os melhores desempenhos desde 2005. Em 2013, o grupo de refinarias do qual participa teve média de 95% de aproveitamento.
“Temos uma refinaria que opera com segurança hoje. Essa refinaria deu resultado positivo nos meses de janeiro, fevereiro e de março deste ano”, disse a presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, em audiência pública no Senado.
O bom resultado da produção de Pasadena poderá ser usado para reverter decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que responsabilizava os dirigentes da Petrobras por suposto prejuízo na compra da refinaria americana.
Para os executivos que faziam parte do Conselho de Administração da Petrobras, a aquisição de Pasadena não foi um mal negócio.
Os ex-diretores argumentam que o prejuízo registrado à época resultou do pagamento de multas ajuizadas pela Corte Americana na segunda fase na compra.
Eles também alegam que foram utilizadas avaliações técnicas de consultorias reconhecidas no mercado internacional, cujos pareceres recomendavam a compra como uma oportunidade do negócio.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias