O desmatamento da Amazônia Legal cresceu 57% entre agosto de 2020 e julho de 2021. O governo Bolsonaro conseguiu atingir a maior marca de perda de área verde na última década. Em boletim, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) aponta perda de expressivos 10.476Km2 nos últimos 12 meses.
O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou em julho de 2021 o aumento de 80% no desflorestamento, em relação ao mesmo período de 2020. Em apenas um mês, a Amazônia perdeu 2095 quilômetros quadrados.
A maioria do desmatamento, em julho de 2021, aconteceu em áreas privadas ou sob estágios de posse. A perda representa 63% de mata. O restante foi registrado em Assentamentos (23%), Unidades de Conservação (11%) e Terras Indígenas (3%).
Conforme o estudo, os crimes contra o meio ambiente ocorreram nos Estados do Pará (37%), Amazonas (19%), Rondônia (15%), Acre (15%), Mato Grosso (10%) e Maranhão (4%).
O secretário Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores (PT), Nilto Tatto, destaca que os dados do boletim do Imazon mostram o descaso com o meio ambiente brasileiro e reforçam o projeto do governo Bolsonaro de destruir a Amazônia.
“O projeto de destruição da Amazônia segue mesmo com a troca de ministro do Meio Ambiente, uma cortina de fumaça útil para o presidente continuar seus crimes ambientais com uma figura menos afetada e envolta em corrupção como era Ricardo Salles. Não há mais tempo a perder. O #ForaBolsonaro é urgente por várias razões, entre elas essa, a sobrevivência da floresta e dos povos e biomas que estão sendo exterminados”, ressalta Tatto.
Florestas degradadas
A Amazônia Legal, que possui o maior Bioma do Brasil, perdeu 32 quilômetros quadrados de florestas em julho de 2021. Mato Grosso foi o Estado que mais desmatou nesse período, seguido do Pará, Acre e Amazonas.
Da Redação, com informações do Imazon