O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, avaliou, neste domingo (8), a pesquisa Datafolha que apontou queda na avaliação do governo da presidenta Dilma Rousseff.
De acordo com a pesquisa, 23% dos entrevistados consideram o governo Dilma como “ótimo” ou “bom” e 33%, “regular”.
Para Rossetto, o levantamento reflete um período de “agenda complexa”, com consequências no aumento de tarifas de energia elétrica e gasolina, por exemplo. Além disso, o ministro ressaltou que as denúncias sobre corrupção criam um “evidente” descontentamento na população.
Rossetto relembrou que Dilma anunciou projetos, durante período eleitoral, para o combate à corrupção. Segundo ele, essas iniciativas serão apresentadas para combater os mal-feitos e a impunidade.
Leia a nota, na íntegra:
Sobre os resultados da pesquisa Datafolha, o ministro-chefe da Secretaria Geral, Miguel Rosseto, fez as seguintes avaliações:
1. “Vencemos eleição muito polarizada e na sequência um período de uma agenda complexa. O impacto dos necessários ajustes com consequências no aumento de tarifas de energia elétrica e da gasolina – necessários para continuar programas sociais importantes, intocáveis, como dissemos na campanha. Sempre falamos durante a campanha sobre equilíbrio fiscal e controle da inflação.
Todos reconhecem que os ajustes são necessários e fazem parte da estratégia de crescimento econômico com geração de emprego e renda ainda em 2015, e que se consolidam nos próximos 4 anos de governo.
Além disso, as denúncias sobre corrupção ocupam grande parte da agenda política e não há ainda julgamento e punição, o que cria um evidente descontentamento na população. A presidenta Dilma comprometida com o combate à corrupção, e vai apresentar os projetos anunciados em campanha para combater os mal-feitos e a impunidade”
Da Redação da Agência PT de Notícias