Partido dos Trabalhadores

Petroleiros da BA aderem à Paralisação Nacional em Defesa da educação

Representantes da categoria se unem aos estudantes, professores e servidores da educação na Praça do Campo Grande, em Salvador, neste dia 15 de maio

Sindipetro

Petroleiros em protesto

O Sindipetro Bahia convoca os petroleiras e as petroleiras, que estejam de folga, e também os aposentados e pensionistas da categoria, para participar da Paralisação Nacional em Defesa da educação e contra os ataques do governo Bolsonaro a essa área, que é um dos mais importantes pilares de desenvolvimento de qualquer país.

O Sindipetro entende que essa é uma luta suprapartidária e de interesse da população brasileira devido à importância do ensino público de qualidade para o crescimento do Brasil.

A expectativa é que um grande número de pessoas ocupem as ruas das capitais e cidades do interior em todo o Brasil. Na Bahia, haverá manifestações em diversos munícipios a exemplo de Alagoinhas e Feira de Santana.

Em Salvador, a concentração será às 8h, em frente à Escola de Belas Artes da UFBA, localizada no bairro do Canela. Às 9h, na Praça do Campo Grande, os petroleiros vão se juntar aos estudantes, professores, servidores da educação, assim como dezenas de outras categorias, sindicatos, movimentos sociais, da juventude e centrais sindicais, a exemplo da CUT e CTB, para participar do ato em defesa da educação.

O governo Bolsonaro anunciou cortes de 30% nas verbas das universidades públicas, afirmou que não fará investimentos nas áreas de humanas, além de ter cortado, de forma generalizada, milhares de bolsas de pesquisas, inviabilizando o funcionamento de muitas universidades e prejudicando a produção de conhecimento e de pesquisas.

Houve corte também nos institutos federais e na educação básica, apesar do governo ter dito anteriormente que essa área seria uma das suas propriedades. “Além do desmonte, que já é inadmissível, há a perseguição ideológica às universidades públicas e ao livre pensamento. O objetivo desse governo é claro: acabar com o ensino público de qualidade, priorizando o ensino privado”, opina o coordenador do Sindipetro Bahia, Jairo Batista.

Para Jairo “é muito triste pensar que alguns anos atrás tínhamos um país soberano, com a descoberta do Pré-Sal e tudo o que essa riqueza ia significar para o Brasil como mais investimento na saúde e educação. Hoje, assim como acontece na Petrobrás, estamos assistindo ao desmonte da educação. Não podemos permitir que isso aconteça.

Por Sindipetro Bahia