Petroleiros do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Amazonas, e do próprio Paraná estiveram na Vigília Lula Livre na manhã desta terça-feira (12), para participar da saudação de “Bom Dia, presidente Lula”, defender sua liberdade e a soberania nacional.
No final de maio, uma greve preparada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) em defesa da Petrobras e contra a entrega do pré-sal foi frustrada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que após ser acionado pela Advocacia Geral da União (AGU) a pedido do golpista Temer, impôs multa diária de R$ 2 milhões em caso de greve e mais R$ 2 milhões em caso de piquete.
Agora a categoria se organiza novamente para uma paralisação em defesa da Petrobras. “Os petroleiros de todo o país estão reunidos aqui para discutir as estratégias de uma greve em defesa da Petrobras e da nossa soberania. Aproveitamos o momento mais uma vez para vir aqui no acampamento e reafirmar nosso compromisso e nossa esperança de ver Lula Livre, e ele poder concorrer como candidato nessa eleição”, afirmou Simão Zanardi, coordenador da FUP.
Segundo Zanardi, a gestão do governo Lula foi muito importante para a Petrobras, porque além de todo o processo de justiça social que foi feito no país, houve investimento em tecnologia que possibilitou descobrir a maior jazida de petróleo do mundo, o pré-sal. “Foi por conta dessa riqueza descoberta no país em seu governo que houve um golpe em nosso país”, disse.
“Hoje nós vivemos um momento em que os golpistas estão pagando o golpe, principalmente a Shell que financiou toda essa movimentação de rua para a população apoiar o golpe instalado em nosso país e vimos no dia 7 o barril de petróleo ser leiloado a R$0,27, sendo que esta 80 dólares o barril do Brent [classificação de petróleo cru] no mercado internacional”, criticou Simão.
Ele reafirmou que os petroleiros se colocam contra esse ataque à soberania do país. “Isso vai fazer falta para nosso investimento futuro e para criar emprego e renda para as futuras gerações. Entendemos também que se a gente não barrar a privatização da Petrobras, nós vamos virar colônia dos Estados Unidos, as grandes multinacionais vão levar a nossa riqueza, e nós vamos viver comprando produtos manufaturados e exportando matéria prima”.
“Por isso os petroleiros vem a Curitiba renovar nossa esperança de ver Lula livre e candidato ã presidente da República, e para montar estratégias na defesa da Petrobras e do nosso óleo no pré-sal”, finalizou o coordenador da FUP.
Da redação da Agência PT de notícias, direto de Curitiba