O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), declarou, em coletiva de imprensa neste sábado (30), que o envolvimento da esposa, Carolina Oliveira, na operação Acrônimo, da Polícia Federal (PF), é um “equívoco”.
“Carolina está sendo vítima de um erro, de um equívoco, que eu tenho certeza de que será corrigido”, afirmou.
Para Pimentel, o mandado de busca e apreensão cumprido nesta sexta-feira (29), no apartamento da sua mulher, em Brasília (DF), baseou-se em uma alegação “absolutamente inverídica”. A operação do Ministério Público (MP) investiga um esquema de lavagem de dinheiro.
“Nós não quisemos falar sobre isso ontem porque queríamos ter acesso aos autos do inquérito, como de fato tivemos. E ocorre, o mandado de busca e apreensão foi expedido com base numa alegação, numa definição inverídica, absolutamente inverídica”, declarou o governador.
Pimentel disse, no entanto, que respeita a operação e a investigação da PF e do MP. O governador disse confiar que os documentos apresentados irão “permitir a exclusão da Carolina desse inquérito, sem prejuízo de que ele prossiga com o objeto que lhe é de direito”.
Defesa – De acordo com documentos apresentados pelo advogado de Carolina, Pierpaolo Cruz Bottini, o requerimento e termo de encerramento contratual da Oli Comunicação e Imagem Eireli datam do segundo semestre de 2014, o que comprova a inocência da esposa de Pimentel. As provas serão entregues à Justiça na próxima segunda-feira (1º).
Ainda segundo Bottini, a empresa de Carolina de Oliveira “não é uma empresa de fachada”, pois foi aberta em 2012 e prestava serviços de assessoria de comunicação até julho de 2014.
Da Redação da Agência PT de Notícias