O candidato da coligação “Minas Pra Você” ao governo do estado, Fernando Pimentel (PT), reuniu-se, na manhã deste domingo (20), com cerca de 200 lideranças da juventude dos partidos Aliados (PT, PMDB, PROS, PCdoB e PRB), na sede municipal do PT, em Belo Horizonte. Pimentel participou de grupos de discussão com os jovens militantes e ouviu propostas para o futuro do estado. Ao final, ele recebeu um documento com um conjunto de diretrizes para o programa de governo da coligação.
“O governo do estado não tem uma política específica para a juventude. Um dos temas que me preocupa é a violência”, afirmou.
Ele lembrou que nos últimos últimos dez anos, o índice de homicídios entre os jovens aumentou mais de 50 % no estado., o que representa o mesmo índice de evasão do ensino médio mineiro.
“Uma coisa somada com a outra nos dá um retrato de que, hoje, há uma ausência de políticas voltadas especificamente para a juventude em Minas”, destacou Pimentel.
Para o secretário estadual de Juventude do PT, Miguel Ângelo, um dos pontos principais para a elaboração de políticas públicas voltadas para os jovens é escutá-los, saber quais são suas reais necessidades.
“O acesso ao primeiro emprego é um dos maiores problemas. É preciso criar programas de qualificação para inserir esses jovens no mercado de trabalho e não apenas colocá-los para trabalhar”, assinalou.
No interior, a questão é ainda mais grave. Segundo o presidente da PMDB Jovem, Felipe Piló, é preciso criar incentivos para a juventude das zonas rurais, a fim de evitar o movimento migratório para os centros urbanos e para que esses jovens possam ter oportunidades de crescimento e de desenvolvimento pessoal e profissional também no campo.
“A juventude rural de Minas merece toda a nossa atenção. O que nos foi apresentado aqui é um quadro preocupante porque eles estão inteiramente desassistidos pelo governo do Estado”, ressaltou o candidato Fernando Pimentel. Para mudar esse cenário, ele informou que uma das ações será a criação de Conselhos Regionais da Juventude em todas as regiões, além da reformulação do ensino médio.
Da Redação da Agência PT de Notícias