O governo federal recebeu mais de 400 manifestações de empresas interessadas em realizar estudos de viabilidade para as concessões de rodovias e aeroportos. É o que aponta o balanço divulgado nesta segunda-feira (13) pelos ministérios do Planejamento e do Trabalho e a Secretaria de Aviação Civil.
Para o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o grande número de empresas interessadas demonstra a consolidação de um segmento de mercado voltado para o desenvolvimento de estudos e projetos no Brasil. “Nosso setor de construção e de engenharia é grande e diversificado, capacitado para atender às demandas de projetos e obras de concessão”, avalia o ministro do Planejamento.
Cerca de 49 empresas ou consórcios apresentaram 314 propostas de estudos para o setor de rodovias, informou o Ministério do Planejamento. Os aeroportos receberam 92 propostas assinadas por 30 empresas. Os dois modais apresentaram um número recorde de propostas, desde que o modelo de Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMIs) foi adotado.
Por meio dos PMIs o poder público autoriza empresas privadas a promoverem estudos técnicos e de viabilidade sobre a execução de obras que serão concedidas. Após receberem as autorizações, as empresas terão 180 dias para entregar os estudos no caso de rodovias e 90 dias no caso de aeroportos.
Para o ministro, a segunda fase do Programa de Investimentos em Logística (PIL) possui projetos de investimento que despertam o interesse do setor privado. “Esse resultado é prova do potencial e do dinamismo da nossa economia, da nossa capacidade de atrair investimentos, bem como da diversificação do nosso setor privado”, afirmou.
Os editais de chamamento público foram publicados no dia 10 de junho no Diário Oficial da União (DOU). No caso de rodovias, serão investidos R$ 31,2 bilhões em 11 trechos em todas as regiões do Brasil, que somam 4,3 mil quilômetros. Para o setor de aeroportos, serão concedidos os terminais de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), com investimentos estimados em R$ 8,5 bilhões.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Brasil e Ministério do Planejamento