O objetivo da plenária é reunir membros dos comitês e entidades nacionais para fazer uma avaliação e traçar perspectivas sobre a campanha pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Diferente da última plenária realizada em março deste ano, a reunião conta com critérios de indicação de representantes devido ao próprio caráter e ao espaço reservado.
“Esse será um momento de balanço das atividades da campanha e elaboração das perspectivas e propostas para o próximo momento. Para que o debate possa fluir com maior dinamicidade, a participação acontecerá por meio de critérios de delegação”, aponta o documento de convocação.
Para João Pedro Stédile, “é um momento de escuta dos militantes que estão na campanha para verificar o que está dando certo e o que precisa ser melhorado.”
Contexto político
A defesa da liberdade de Lula está cada vez mais entrelaçada com os ataques ao Estado democrático de direito. Diante disso, o intuito é não isolar a campanha nela mesma ao participar de movimentos como o da educação, contra as queimadas na Amazônia, pró aposentadoria, etc.
“A prisão de Lula está relacionada ao momento que o país vive. É símbolo do cerceamento da democracia, da censura que tenta se instaurar na cultura, nas universidades e nas periferias.”, afirma Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.
Programação
Das 9h às 9h30 – Credenciamento
Das 9h45 às 10h – Abertura e Intervenção artística
Na parte da manhã haverá um debate sobre o cenário político com a participação de Gleisi Hoffmann (PT), Juliano Medeiros (PSOL)* e Luciana Santos (PCdoB)*
Na parte da tarde, a plenária se dividirá em grupos temáticos sobre organização, finanças, mobilização, comunicação, cultura e juventude.
Após a realização dos grupos, o público volta ao plenário para encerrar os trabalhos.
Formas e perfil de participação
Segundo o Comitê, a indicação das representações deve corresponder aos seguintes critérios:
- Cada organização de massa nacional terá cinco (5) representantes, nominalmente PT, PCdoB, PSOL, MST, MTST, CMP, CUT, CTB, Intersindical, MMM, Conen, Unegro, Contag, Fetraf, Via Campesina e UNE.
- Cada estado terá cinco (5) delegados, que devem ser indicados em plenária estadual e devem contemplar organizações (partidos/movimentos/sindicatos) e comitês de militantes.
- Cada organismo nacional com foco específico (Vigília de Curitiba, o consórcio da comunicação, o comitê de juventude, o fórum inter-religioso, articulações com paradas LGBTs, coletivo nacional do festival Lula Livre, articulação de juristas) terá 5 delegados, que devem ser indicados em reuniões amplas.
- Entidades da sociedade civil representativas da sociedade de caráter nacional terão um representante cada uma.
- As organizações de massa nacional e as entidades da sociedade civil devem indicar dirigentes para cumprir o papel de coordenação e construção da campanha nas instâncias das suas agremiações.
- Os comitês estaduais devem indicar (I) coordenações dos comitês de militantes que têm tocado as atividades das campanhas e (II) dirigentes das principais organizações de massa que podem construir a campanha nos mais diversos setores da sociedade(C) Os fóruns nacionais da campanha devem indicar referências que possam conduzir a consolidação dos seus coletivos.
Inscrição
A pré-inscrição pode ser feita através do link http://bit.ly/2kjuyAY para que a secretaria possa garantir toda a estrutura necessária.
Serviço:
Plenária Nacional Lula Livre
Data: 21 de setembro
Horário: das 9h às 18h
Local: Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo
Palácio do Trabalhador – Rua Galvão Bueno, 782
Inscrição: Via link http://bit.ly/2kjuyAY