Diversos movimentos sociais e sindicais participaram, nesta segunda-feira (7), de plenária contra o golpe, no auditório do Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo. O ato foi realizado em defesa da democracia, contra a agenda política que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), impôs ao Congresso e contra toda e qualquer tentativa de golpe.
Na mesa, representando a pluralidade de movimentos pela defesa da democracia, estavam presentes Luiz Antônio de Medeiros (PDT), Renato Rabelo (PcdoB), Carina Vitral (UNE), Gilmar Mauro (MTST), Raimundo Bonfim (CMP), Adilson Araújo (CTB), Vagner Freitas (CUT), Camila Lanes (UBES), Rui Falcão (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A plenária contou com representantes de todas as centrais sindicais, inclusive da Nova Central, UGT (União Geral dos Trabalhadores) e Força Sindical. Além disso, também estiveram presentes todos os movimentos da Frente Brasil Popular.
O ex-presidente Lula destacou a importância dos partidos, movimentos sociais e sindicais e entidades da sociedade civil para as mobilizações.
“Esse ato é muito importante, a gente pode transformar essa luta em defesa da democracia, do estado de direito e da presidenta Dilma em um movimento de massa extraordinário que possa mobilizar este país”, afirmou Lula.
O encontro que foi articulado para reunir forças para combater a tentativa de golpe e tentativas de desmoralização contra o governo. O intuito é organizar uma grande coalizão nacional suprapartidária em defesa da democracia e do mandato da presidenta Dilma Rousseff.
“Os golpistas de sempre resolveram por às claras o que tramavam o ano inteiro”, disse Rui Falcão, presidente do PT. Ele lembra que a mobilização e a luta precisam ser feitas diariamente, nas ruas e nas redes.
“A democracia tem que ser preservada a qualquer custo, e nós vamos defendê-la, custe o que custar”, ressaltou o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Por Gustavo Mello, da Agência PT de Notícias