A pedido do Ministério Público Federal em Brasília, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten. Objetivo da investigação é apurar as suspeitas dos crimes de peculato, corrupção passiva e advocacia administrativa.
Abertura do inquérito ocorre após reportagens do jornal Folha de S. Paulo apontarem que Wajngarten é sócio da empresa FW Comunicação, que recebe dinheiro de emissoras de TV, entre elas Record e Band – alinhadas ao governo Jair Bolsonaro – , e de agências contratadas pela própria Secom, além de ministérios e estatais.
Sob a gestão de Wajngarten, as empresas que são clientes da FW Comunicação passaram a receber volumes de recursos maiores referentes à verba de propaganda do governo federal. Ele também responde a processo no Tribunal de Contas da União (TCU) pela suspeita de direcionamento das verbas de propaganda para veículos de televisão alinhados ao governo, com destaque para as redes Record, Band e SBT.
A Comissão de Ética Pública da Presidência também marcou para o próximo dia 19 uma reunião para decidir se existe ou não um possível conflito de interesses na atuação do chefe da Secom.
Por Brasil 247