Partido dos Trabalhadores

“População já vê CPNU como política inclusiva”, diz Esther Dweck

2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado, o “Enem dos concursos”, teve mais de 760 mil inscritos em 4.951 municípios

Vitor Vasconcelos/Secom PR

Candidatos à segunda edição do CNPU, neste domingo (5)

Na tarde do último domingo (5) foi realizada em 228 cidades de todo o território nacional a primeira prova da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), o chamado “Enem dos concursos”. De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, mais de 760 mil pessoas fizeram inscrição para o certame em 4.951 municípios. Os candidatos concorrem a 3.652 vagas permanentes em 32 órgãos da Administração Pública Federal.

Em entrevista coletiva após a primeira etapa da prova, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, fez um balanço da primeira prova da segunda edição do concurso. Ela ressaltou que a população brasileira já enxerga o CPNU como uma política pública inclusiva que está modificando a cara do serviço público.

Esther Dweck celebrou o sucesso da aplicação das provas sem intercorrências e também ressaltou que o CPNU é mais que uma política inovadora e inclusiva. “Ele foi concebido por um governo que reconstruiu as políticas públicas e devolveu para a população o sentido do Estado. O CPNU não é uma política isolada. Ele integra um projeto de mudança e de construção de um governo que está do lado do povo brasileiro e comprometido em melhorar a vida da população”, destacou a ministra.

A ministra também apontou o simbolismo de a prova ter sido realizada no dia em que o Brasil comemorou 37 anos da Constituição de 1988, a Constituição Cidadã. Para a ministra, o CPNU representa “um Estado que cuida, que protege, que é soberano, que busca um desenvolvimento sustentável e para todos.”

Segundo ela, a crença no poder da transformação da política pública foi comprovada por uma menor abstenção, com 42,8%. Na primeira edição do CPNU, 54% das pessoas não fizeram a prova.

“Essa confiança também vem do fato de que já foram nomeadas pessoas aprovadas para quase 80% das vagas originárias do CPNU 1, ou seja, pessoas que fizeram a prova no ano passado e já estão trabalhando no serviço público federal”, afirmou. “Hoje mesmo no Centro Integrado de Comando e Controle estavam na equipe três mulheres que passaram no CPNU 1, uma do INEP e duas do Ministério da Gestão. Ficamos muito felizes”, comemorou a ministra.

Participação das mulheres e aumento das cotas

Outro dado importante, de acordo com o Ministério da Gestão, foi o crescimento da participação das mulheres. Na primeira edição, 57% das pessoas inscritas eram mulheres, número que subiu para 60% na segunda edição. Segundo Dweck, o CPNU é uma política pública que está construindo um serviço público com a cara do Brasil, e já está aumentando a diversidade no serviço público.

Na comparação entre as duas edições, também é relevante o aumento de inscritos para as vagas reservadas às cotas. No primeiro CPNU, foram 21,5% das pessoas candidatas. Já nessa segunda edição, esse percentual subiu para 33,1% – mais de dez pontos percentuais a mais. “São mais pessoas negras, mais indígenas, mais PCDs, e quilombolas que hoje acreditam que podem fazer parte do serviço público”, completou Dweck.

Na última semana, também foram autorizadas vagas adicionais para chamar o cadastro de reserva na última semana. São 2.859 adicionais e exclusivos para os concursos públicos realizados nos dois últimos anos, sendo 1.699 da primeira edição do CPNU e 1.160 dos demais concursos. Desde 2023, já foram autorizadas mais de 15 mil vagas em concursos para mais de 70 carreiras.

A realização da primeira prova do CPNU priorizou a questão da segurança e por isso envolveu uma operação integrada de segurança pública no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), localizado em Brasília. A cooperação da operação ficou a cargo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Mais de mais de 11 mil agentes de segurança participaram do certame em todo o país, incluindo a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Força Nacional de Segurança Pública, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além das forças de segurança dos estados, com a presença de dois representantes das forças de segurança de cada um dos 26 Estados e do DF.

Gabaritos disponibilizados

Os 36 gabaritos preliminares das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU2) já foram disponibilizados pelo governo federal.

Para conferir as respostas, os interessados devem acessar o site da banca do certame. O prazo para apresentar recursos ao gabarito das questões termina nesta quarta-feira (08) e deve ser feito pelo portal do candidato.

A prova objetiva do CPNU 2 contou com quatro tipos de prova para cada bloco (Tipo 1, Tipo 2, Tipo 3 e Tipo 4). São quatro gabaritos para cada bloco, um total de 36 gabaritos. Os gabaritos preliminares de todos os tipos e blocos estão na área aberta do site do concurso, assim como os cadernos. Somente a informação do tipo de prova individual estará na página restrita do candidato. Para realizar corretamente a conferência, os inscritos precisam identificar o tipo de prova correspondente em sua inscrição na Área do Candidato.

Da Redação, com Agência Gov