Na manhã deste sábado (3) aconteceu a inauguração popular do viaduto Dona Marisa Letícia, com moradores do Jardim Mazza, nos arredores do Capão Redondo, militantes do movimento por moradia, lideranças de bairro, vereadores e lideranças do PT.
A homenagem à falecida esposa do ex-presidente Lula foi uma iniciativa do vereador Reis na Câmara de São Paulo, que criou o projeto de lei 81/2017, e contou com o apoio de toda a bancada do PT: Arselino Tatto, Eduardo Suplicy, Antonio Donato, Senival Moura, Alfredinho, Juliana Cardoso, Alessandro Guedes e Jair Tatto.
Construída durante a gestão de Fernando Haddad, a obra passa por cima da Rua Daniel Klein e liga a Estrada do M´Boi Mirim à Avenida Luiz Gushiken, que foi chefe da Secretaria de Comunicação da presidência da República.
Antes das das 10h a população já chegava no local do ato, que contou com a presença dos vereadores responsáveis pela homenagem, da ex-ministra Eleonora Menicucci; do presidente do PT do Estado de São Paulo, Luiz Marinho; do presidente do PT da Cidade de São Paulo, Paulo Fiorillo; entre outros.
“O prefeito de São Paulo, o coxinha que quer ser governador, proibiu a inauguração oficial desse viaduto”, afirmou o ex-presidente nacional do PT, Rui Falcão. Depois de dizer que Doria revelou sua “pequenez” com o cancelamento, Falcão lembrou que no dia 1º de fevereiro o prefeito foi proibido de continuar usando o selo “Cidade Linda” na divulgação dos atos da prefeitura de São Paulo, “porque ele estava usando com finalidade eleitoral”.
O vereador Antonio Donato (PT) afirmou que o ódio que divide o país hoje, “criou esse clima, principalmente pelos meios de comunicação, em que uma homenagem é transformada em questão política”. O viaduto fica em uma região em que a gestão Haddad fez grandes intervenções de urbanização na área, removendo famílias que habitavam áreas de risco às margens de um córrego. “Aqui era um córrego com enchentes e foi o governo do PT que transformou esta região; temos o direito de homenagear Dona Marisa”, disse.
O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha disse que Marisa Letícia foi morta “pela intolerância que tomou conta do país”. Padilha lembrou que Marisa sofria de hipertensão e durante anos fez tratamento sem ter maiores problemas. “Mas chegou uma hora em que a intolerância começou a perseguir Lula e a mulher”, afirmou.
Assista como foi o ato de inauguração do viaduto Marisa Letícia
Da redação da Agência PT, com informações da Rede Brasil Atual.