O CEO da Shell, Ben van Beurden, afirmou, na quinta-feira (23), após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, que o Brasil é um país estratégico na área de exploração de petróleo.
Beurden também disse ter confiança em investir no Brasil na área de petróleo e analisou o país como parceiro forte e estratégico.
“Temos tido uma relação de trabalho muito forte e aberta com a Petrobras, estamos sobretudo confiantes nas operações conjuntas em andamento no Campo de Libra e antecipamos com muito interesse nossos investimentos futuros com a empresa”, afirmou.
“Temos confiança no clima de investimentos no Brasil”, disse.
A Shell se tornou a maior parceira da Petrobras na exploração do pré-sal, por causa da recente compra da gigante britânica do petróleo – Britisch Gas (BG). Com a fusão, a Shell pretende ampliar o desenvolvimento de exploração em águas profundas.
De acordo Beurden, com a aquisição da BG haverá uma quadruplicação das operações da Shell no Brasil, atingindo, até o final da década, 20% da produção global da empresa.
Parceria – Em 2013, houve o leilão do Campo de Libra, o consórcio composto pela Petrobras, a francesa Total, as chinesas CNPC e CNOOC e a anglo-holandesa Shell ganhou os direitos para explorar a bacia de Libra, maior reserva petrolífera brasileira.
Segundo Ben van Beurden, apesar das denúncias de corrupção que envolvem a estatal, a Shell avaliou os potenciais riscos e vê a Petrobras como uma empresa muito competente no desenvolvimento de projetos em sua área de atuação.
“Tenho 100% de confiança de que a Petrobras sairá do atual episódio. E sairá mais forte como empresa. Isso foi um elemento de consideração muito importante ao fecharmos o negócio que nos posicionará como a empresa parceira líder da Petrobras por muitas décadas por vir”, enfatizou.
Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias