Não vai faltar energia em 2014, segundo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O relatório destaca que caiu para zero o risco de déficit de energia no Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, onde as chuvas observadas em junho foram acima da média nas principais bacias.
De acordo com a nota divulgada pelo Comitê, que é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, para o período de 2015 a 2018, o risco de falta de energia também é baixo. No Sudeste e no Centro-Oeste, a chance de desabastecimento é de 4%. Já no Nordeste, este risco é de 0,4%.
Para o comitê, não há com o que se preocupar. Os valores estão dentro do índice previsto pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que considera aceitável um déficit de até 5%.
Mesmo considerando os piores cenários, entre os dois mil construídos a partir de 81 anos de informações climáticas, o Programa Mensal da Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), mostra que o risco nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste caiu de 4,8% para 1,7%, e no Nordeste, recuou de 1,3% para 0,6%.
A nota também garante que apesar das principais bacias hidrográficas – onde ficam os mais importantes reservatórios do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste – terem enfrentado algumas crises climáticas, o Sistema Interligado Nacional possui condições para garantir o abastecimento do país.
Além disso, a capacidade de geração e transmissão de energia continua sendo ampliada, segundo o décimo balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A capacidade do parque gerador de eletricidade brasileiro cresceu em 12.860 MW (megawatts) durante o governo Dilma Rousseff, com um investimento de R$ 233,1 bilhões. E o Sistema Interligado Nacional passou a ter, nesses três anos, 35 novas linhas de transmissão, com 10.194 quilômetros (km) e 36 subestações. Os dados são do
Por Alessandra Fonseca, da Agência PT de Notícias