O Dia dos Professores em São Paulo (SP) foi marcado por protestos contra a condução da Educação estadual pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Estudantes e educadores foram às ruas, nesta quinta-feira (15), em repúdio à decisão de fechar escolas para atender ao programa de reorganização da rede de ensino.
A manifestação começou no Largo da Batata, na Zona Oeste da capital paulista, e seguiu até o Palácio dos Bandeirantes, no bairro do Morumbi. Ao final da manifestação, houve tumulto entre manifestantes e policiais, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital paulista. Não houve registro de feridos ou prisões.
Este é o segundo protesto realizado nos últimos dias contra a rede estadual de ensino. Na terça-feira (13), os manifestantes realizaram um ato em frente à secretaria da Educação, na praça da República, no centro de São Paulo.
A mudança proposta pelo governo Alckmin fará com que cada unidade escolar receba apenas alunos de um dos ciclos da educação. Com isso, mais de 1 milhão de alunos devem ser transferidos de escola.
Segundo dados do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a reorganização escolar irá gerar uma superlotação de salas e demissão de professores. Antes mesmo da mudança ser aplicada, 3.390 classes foram fechadas, somente em 2015, obrigando algumas salas a iniciarem o ano letivo com até 60 estudantes, número muito acima ao de 20 alunos por sala, definido por padrões internacionais.
Da Redação da Agência PT de Notícias