A expansão do programa priorizou os municípios com dificuldades em encontrar médicos na atenção básica, além de integrar os que já contavam com vagas do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab). Das prefeituras contempladas, 66% estão dentro dos critérios de vulnerabilidade social e econômica.
A região Nordeste teve o maior número de solicitação de médicos, 1.784, seguida do Sudeste, 1.019; Sul, 520; Norte, 395; Centro-Oeste, 393 e 35 vagas para os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltou a satisfação do governo federal pela ampliação do número de municípios que aderiram ao Mais Médicos. Segundo ele, isso confirma a importância do programa para ajudar a qualificar e garantir o provimento das equipes de Saúde da Família, de uma maneira completa.
“É uma cobertura significativa, que mostra a confiança no programa”, afirmou Chioro.
Cerca de 16 mil médicos com Certificado de Registro Médico (CRM) brasileiro se inscreveram na seleção que o MS abriu em janeiro. A maioria, 11.736, optou por receber 10% de pontuação na prova de residência médica, após num ano de atuação no programa. Os outros mais de três mil candidatos optaram atuar por três anos na atenção básica, com direito a: auxílio moraria, alimentação e de custo para instalação no local.
A contratação dos médicos seguirá uma ordem de prioridade na qual os médicos com CRM brasileiro têm preferência. Em seguida, serão convocados médicos brasileiros formados no exterior, seguidos dos estrangeiros e, por fim, os cooperados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
“Para nós, isso significa a possibilidade de ampliar o número de municípios e estender a cobertura de 50 para mais de 60 milhões de pessoas”, ressaltou Chioro.
O governo está investindo R$ 5,6 bilhões em construção, ampliação e reformas de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e R$ 1,9 bilhão em Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Das obras contratadas, mais de 91% estão em andamento ou foram concluídas. De 943 projetos de UPAs aprovados, 382 foram concluídas e a 443 estão em obras.
Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias