Cerca de R$ 5,5 bilhões mensais entram na economia brasileira pelas mãos de milhões de beneficiários dos dois principais programas sociais do governo Dilma Rousseff. Esse dinheiro ajuda a viabilizar o funcionamento de segmentos produtivos de bens e serviços da economia nacional e a manter sustentáveis empregos e renda de outros milhões de brasileiros.
Somente a Bolsa Família e o benefício de prestação continuada, o BPC (como o pagamento de aposentadoria ao setor rural ou a idosos), injetam anualmente no mercado cerca de R$ 68 bilhões, número que traduz o valor executado dos dois benefícios no orçamento 2014 mais a inflação oficial do mesmo período, de 6,41%.
O Bolsa Família somou R$ 27,2 bilhões em 2014, enquanto os BPC´s acrescentaram outros R$ 36,8 bilhões ao mercado de consumo no mesmo ano.
A informação foi prestada à Agência PT de Notícias pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pelos programas sociais do país desde a instituição das políticas de inclusão e acesso das classes C e D às riquezas nacionais no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
No total, segundo o MDS, 50 milhões de brasileiros têm acesso a programas sociais e outros meio milhão de trabalhadores formam o exército de servidores de estados e municípios responsáveis pelo funcionamento diuturno desses serviços públicos. Esse é o exército de gestores do Bolsa Família e do Cadastro Único dos Programas Sociais do governo federal, formado por trabalhadores da saúde, diretores escolares e profissionais do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
Eles estão em cada um dos 5.564 municípios do Brasil e servem de ligação entre as políticas de Estado e a população e levam conforto não apenas aos seus beneficiários diretos, como também a outros milhões de trabalhadores que têm ocupação graças aos programas sociais.
O resultado disso aparece nas análises conjunturais da economia elaboradas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplica (Ipea), órgão de pesquisa ligado ao Ministério do Planejamento do governo brasileiro. “Um estudo da instituição indica que Bolsa Família é a transferência social com maior impacto na economia: cada R$ 1 investido no programa gera um retorno de R$ 1,78 para o PIB e amplia o consumo das famílias em R$ 2,40”, informou em nota o MDS.
Esse dado também demonstra, de acordo com a mesma nota, que “o Bolsa Família gerou retorno de R$ 48,4 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) e ampliou o consumo das famílias em R$ 65,3 bilhões” no ano passado.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias