O Partido dos Trabalhadores divulgou nota, nesta quarta-feira (14), em que lamenta a morte do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo-Emérito da Arquidiocese de São Paulo. Conhecido como uma das mais importantes referências na defesa da democracia e dos direitos humanos, Arns faleceu aos 95 anos, ainda nesta quarta. Ele estava internado desde o dia 28 de novembro com problemas pulmonares.
“Dom Paulo deixou sua marca na vida de milhares de militantes políticos e sociais da resistência democrática aos anos de chumbo da ditadura militar, muitos dos quais devem a ele a vida, a integridade física e moral e as condições para continuar lutando. Sua voz profética de denúncia da ditadura militar, da tortura, da violação permanente aos direitos civis e sociais do povo brasileiro, ecoava em todo o país e na comunidade internacional”.
“Sua presença solidária nunca será esquecida pela geração de sindicalistas, trabalhadores do campo e da cidade, moradores das periferias urbanas e dirigentes de movimentos sociais que se forjou naquele período histórico, e que tanta influência teve na construção de nosso Partido nos anos 80”, diz a nota, assinada pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Leia a nota:
“O Partido dos Trabalhadores se associa ao luto do povo brasileiro pela perda de uma de suas mais importantes referências na defesa da democracia e dos direitos humanos: faleceu hoje, aos 95 anos, o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo-Emérito da Arquidiocese de São Paulo.
Dom Paulo deixou sua marca na vida de milhares de militantes políticos e sociais da resistência democrática aos anos de chumbo da ditadura militar, muitos dos quais devem a ele a vida, a integridade física e moral e as condições para continuar lutando. Sua voz profética de denúncia da ditadura militar, da tortura, da violação permanente aos direitos civis e sociais do povo brasileiro, ecoava em todo o país e na comunidade internacional. Sua presença solidária nunca será esquecida pela geração de sindicalistas, trabalhadores do campo e da cidade, moradores das periferias urbanas e dirigentes de movimentos sociais que se forjou naquele período histórico, e que tanta influência teve na construção de nosso Partido nos anos 80.
A sociedade brasileira deve a Dom Paulo, neste momento de regressão democrática, mais que reverência e respeito. Devemos a ele, enlutados, a reafirmação dos direitos fundantes da Nação brasileira, inscritos na Constituição Federal hoje rasgada pelo golpe, e a dedicação do melhor de nossos esforços à defesa da democracia, dos direitos humanos e das conquistas dos mais pobres, a prioridade da vida do “Cardeal do Povo”. O “Cardeal da Esperança” continua nos instigando a lutar, lutar sempre, por um Brasil justo e solidário, democrático e participativo.
Dom Paulo Evaristo Arns, Presente!!!
Brasília, 14 de dezembro de 2016
Rui Falcão – Presidente Nacional do PT”
Da Redação da Agência PT de Notícias