Partido dos Trabalhadores

PT lidera novamente lista do Diap dos mais influentes do Congresso

Pelo 21º ano consecutivo, o PT aparece em primeiro lugar, desta vez com 15 parlamentares – 11 deputados e 4 senadores. Entre eles os líderes na Câmara, deputado Enio Verri (PR), e no Senado, Rogério Carvalho (SE)

Pelo 21º ano consecutivo, o Partido dos Trabalhadores lidera a lista dos parlamentares mais influentes no Congresso Nacional, conforme avaliação do  Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Preparada anualmente pelo Diap, com os 100 deputados e senadores que protagonizam o processo legislativo, a lista foi divulgada nesta sexta-feira (17).

O PT aparece em primeiro lugar com 15 parlamentares – 11 deputados e 4 senadores. Entre eles os líderes na Câmara, deputado Enio Verri (PR), e no Senado, Rogério Carvalho (SE). A presidenta nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR) e o líderes da Minoria na Câmara, José Guimarães (CE), e no Congresso, Carlos Zarattini (SP), também estão entre os mais influentes do Congresso. Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 70 são deputados e 30 são senadores

Cabeças do Congresso

O partido segundo colocado na lista do Diap, que acompanha sistematicamente o dia a dia do Parlamento brasileiro, é o DEM, agremiação dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), do Senado Federal, Davi Alcolumbre (AP). O MDB está na terceira posição entre os mais influentes, empatado com o PSDB. Na terceira posição, aparecem o PP e o PDT.

Além do líder Enio Verri, Gleisi, Guimarães e Zarattini, fazem parte da lista “Os Cabeças do Congresso”, que na definição do Diap são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de suas qualidades e habilidades, os deputados petistas: Afonso Florence (BA), Alexandre Padilha (SP), Arlindo Chinaglia (SP), Erika Kokay (DF), Henrique Fontana (RS), Paulo Pimenta (RS) e Paulo Teixeira (SP).

Além do líder do PT no Senado, Rogério Carvalho, constam também da lista de mais influentes do Congresso os senadores Jaques Wagner (BA), Humberto Costa (PE) e Paulo Paim (RS).  Paim é o único parlamentar – seja como deputado ou senador – que está na lista do Diap desde a sua primeira edição, em 1994.

Parlamentares em ascensão

 Além dos “Cabeças do Congresso”, desde a 7ª edição da série o Diap também divulga levantamento incluindo outros 50 parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão. Nesse grupo, há sete deputadas  em ascensão, entre elas a petista Maria do Rosário (RS). Os outros parlamentares do PT no grupo em ascensão são os deputados Reginaldo Lopes (MG) e Zé Neto (BA), além dos senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e  Paulo Rocha (PA).

Para o Diap, quem está em “ascensão” é  o parlamentar que vem recebendo missões partidárias, políticas ou institucionais e se desincumbindo bem delas. Estão também nessa categoria os parlamentares que têm buscado abrir canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento.

Critérios

Segundo o Diap, Os “Cabeças” do Congresso Nacional são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades levadas em conta no levantamento. Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacam-se a “capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão”

A entidade afirma que neste ano, por causa da pandemia de coronavírus, a identificação dos parlamentares mais influentes foi dificultada, sobretudo por causa do isolamento social.  Um dos problemas foi a adoção do sistema remoto de deliberação, “que dificulta identificar os parlamentares mais presentes nas articulações e negociações, já que estas ficam praticamente restrita aos líderes e relatores nesse período”. O outro problema foi a  não instalação das comissões permanentes da Câmara, instância importante de poder, que ajudava a identificar quem tinha prestígio para ser indicado por suas bancadas para presidir um colegiado temático.

PT na Câmara

Confira o estudo completo do Diap