Durante a passagem de Nilto Tatto por Madri, em razão da Cúpula do Clima (COP-25) da ONU, o deputado federal e Secretário Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT participou de um debate promovido pelo PT local. Uma profunda discussão sobre a conjuntura latino-americana e mudanças climáticas se deu com a participação de Jose Manuel Lopes (ex-deputado do Podemos por Madri) María Dantas (deputada brasileira da Esquerda Unida por Barcelona) Carlos Paret (economista especializado em mudanças climáticas) Marcos Roitman (analista político chileno), Cristina Maizdegui (assessora para meio ambiente do senado argentino).
Além destes, Wilma (cujo sobrenome deve permanecer oculto por questões de segurança) do Comitê de apoio à Bolívia também compareceu. “Meu coração sangra todos os dias. Nossa pele dói todos os dias. Mas não vamos deixar de lutar. Os povos indígenas latino americanos seguirão de peito aberto e cabeça erguida”, declara.
Segundo María Dantas ” a emergência climática, o meio ambiente, devem ser abordados como um eixo comum das políticas públicas. Não pode ser desconectado dos questões sociais e econômicas especialmente na América Latina, onde as mulheres, as pessoas negras e povos tradicionais são os mais afetados. Já não há tempo a perder! A dimensão ambiental deve ocupar o mesmo patamar e ser vertebralizadora das diretrizes institucionais”, afirmou.
Nilto Tatto, o último a falar, destacou o papel que os países mais ricos sempre atribuíram ao Brasil: “nosso país sempre foi latifúndio, produtor de commodities, fornecedor de riquezas. É preciso mudar essa lógica para defender o crescimento do país de forma que a natureza (incluindo as pessoas) sejam preservadas e não exploradas”, disse o deputado
Por Assessoria de Comunicação