Em 2015, um dos principais objetivos do partido será o de revigorar a juventude militante do PT. A ideia, conta o secretário Jefferson Lima, é a de realizar debates regionais sobre temas comuns ao jovem brasileiro, entre os quais, a questão da mobilidade urbana e possíveis estratégias para diminuir a violência no País.
Lima lembra da grande mobilização durante a campanha para reeleger a presidenta Dilma Rousseff, no ano passado, um marco, segundo ele, na história da secretaria.
“Houve forte articulação da juventude em diversas áreas, como os movimentos sociais, pelas periferias das cidades, com a área da cultura, movimentos negros, de mulheres”, explica o secretário de Juventude. “Enfim, tivemos um papel estratégico e, neste ano, vamos intensificar esse processo”, anuncia.
Essa articulação terá foco em alguns pontos prioritários, como o Projeto de Lei 4471, sobre os chamados “autos de resistência” policial, fonte permanente de mortes e abusos contra os direitos humanos, no Brasil. “Vamos trabalhar para que possamos aprovar o mais rápido possível, além de trabalhar junto ao Governo Federal para acabar com o extermínio de jovens negros no Brasil”, diz Lima.
Além disso, a Secretaria Nacional de Juventude do PT pretende colaborar ativamente no processo de fortalecimento interno do partido. Segundo Jefferson Lima, isso será feito nas instâncias municipais, estaduais e nacional. “Queremos ter um partido cada vez mais linkado nessa nova estrutura social que temos no Brasil”, explica.
Para o secretário, é preciso sintonizar mais o partido com as pautas da juventude e temas como a reforma política, a democratização dos meios de comunicação e a elaboração de leis contra a homofobia.
Lima prevê, para 2015, a realização do 3º Congresso Nacional da Juventude do PT. Por isso, diz, será preciso iniciar esse processo de colaboração nos níveis municipal, estadual e nacional. “Assim, poderemos aperfeiçoar nossas pautas políticas para renovar a militância, ao mesmo tempo em que estaremos sintonizados com essa diversidade social que existe no Brasil”, avalia o secretário.
Janary Damascena, da Agência PT de Notícias