O Partido dos Trabalhadores, a CUT e parceiros da mídia progressista vão realizar nos dias 13 e 14 de abril, em São Paulo, a Conferência Nacional “Vencer a Batalha da Comunicação”.
A iniciativa tem como objetivo de potencializar a comunicação em um cenário de retirada de direitos, da implantação da agenda neoliberal do golpe e de perseguição, não só de parte do Judiciário, mas também pela grande imprensa, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Vamos realizar a Conferência Nacional em um momento muito importante para reunirmos as forças que lutam pela democracia e pelo direito de Lula ser candidato. Então, chamamos os companheiros nos estados, municípios a se organizarem para esse momento que é decisivo para o PT, para a luta democrática e pela construção da sociedade”, explicou o secretário Nacional de Comunicação do PT, Carlos Árabe.
De acordo com Árabe, vários estados deram início às pré-conferências para que as pautas sejam levantadas e discutidas durante os dois dias de evento. Outros estados, como Alagoas, estão promovendo cursos de redes sociais para preparar dirigentes e assessores municipais para essa nova fase da comunicação.
O secretário de Comunicação da CUT, Roni Anderson Barbosa, explicou que a ideia da conferência surgiu da necessidade de reunir militantes e profissionais da área de comunicação da esquerda a fim de potencializar os veículos. “A proposta é darmos mais visibilidade e agilizar a distribuição e produção das nossas pautas diárias”, afirmou o dirigente.
A Conferência Nacional terá quatro eixos principais, de acordo com Roni. O primeiro será um ato político com personalidades internacionais. O segundo são as oficinas nas quais serão debatidas as melhores práticas de comunicação. O terceiro eixo é o debate entorno da democratização da comunicação. “Precisamos pautar esse tema para conseguirmos levar à sociedade pautas que não chegam até a população devido ao oligopólio da mídia”.
O quarto eixo é organizar a produção e distribuição de materiais no sentido de compartilhar melhor o conteúdo.
“Precisamos ‘furar a bolha’ da imprensa e nos tornarmos referência, principalmente, nas redes sociais”, explicou.
Da redação da Agência PT de Notícias