Após o resultado do primeiro turno em São Paulo, que marcou o Estado como um reduto tucano, dirigentes do PT decidiram intensificar a campanha pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff. O presidente do PT-SP, Emidio de Souza, pretende dobrar a presença de militantes nas ruas para conseguir virar o jogo até o segundo turno.
Na quinta-feira (9), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai realizar uma grande plenária de mobilização com a Executiva estadual do partido, para debater as estratégias que serão adotadas para Dilma tomar a dianteira no principal colégio eleitoral do país.
“Esse esforço é para garantir que o projeto transformador [iniciado pelo presidente Lula] continue a vigorar com a reeleição da presidenta Dilma, no nosso País”, disse Emídio.
Em São Paulo, Aécio Neves ficou à frente, totalizando 44,2% dos votos válidos, enquanto Dilma teve 25,8%. No domingo, após a apuração dos votos, o prefeito da capital, Fernando Haddad, afirmou que “agora é hora de arregaçar a manga”.
Haddad disse que é necessário aproveitar o momento para esclarecer os eleitores sobre algumas medidas do governo Dilma, como o enfrentamento da crise econômica. Segundo ele, Dilma preteriu o modelo clássico – com taxas de juros altas e desemprego – para não deixar a crise recair sobre os ombros dos trabalhadores. “Independentemente do tamanho da crise, [a prioridade] é preservar o emprego e a renda do trabalhador. Essa maneira de enfrentar tem nome e sobrenome: é Dilma Rousseff”, defendeu o prefeito.
O ex-candidato ao governo paulista, Alexandre Padilha, também vai estar nas ruas até o dia 26, em nome da manutenção do projeto de governo criado pelo PT. “Deixo de ser um candidato e me transformo num soldado de Dilma. Vamos transformar São Paulo numa grande trincheira para a reeleição”, disse o ex-ministro da Saúde.
Por Camila Denes, da Agência PT de Notícias