Os dirigentes titulares das secretarias geral estaduais do PT participam nesta quinta-feira (5), em Brasília, de um encontro coordenado pela Secretaria Geral Nacional para debater o processo eleitoral de 2018, além de encaminhar ações com relação às disputas nos estados e o calendário eleitoral.
A reunião conta com a presença de secretários gerais do PT de 25 estados brasileiros. Além do titular da Secretaria Geral Nacional, Romênio Pereira, e do secretário-adjunto Jonas Paulo, também participaram da abertura do encontro a secretária nacional de Organização, Gleide Andrade, e o ex-ministro Gilberto Carvalho.
Ainda sob o impacto do julgamento do habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal, o secretário Romênio Pereira, que coordena o evento, fez uma breve análise da conjuntura nacional e reafirmou o objetivo do PT de vencer as eleições presidenciais, ampliar o número de governadores petistas e aumentar as bancadas no Senado, na Câmara Federal e nas assembleias legislativas.
“Lula é a principal liderança política do Brasil, e neste momento somente ele pode nos dar uma direção para conduzirmos nossas ações daqui para frente, mas o PT tem que se organizar para sair vitorioso nestas eleições. Já disputamos sete eleições presidenciais e ganhamos quatro, tenho certeza de que podemos vencer mais esta. E temos chances concretas de ganhar o governo em pelo menos oito estados”, enfatizou Romênio Pereira.
O ex-ministro Gilberto Carvalho fez um relato aos secretários estaduais sobre todo o processo que foi encaminhado pela direção nacional do partido junto ao STF. “Vivemos ontem uma tragédia de difícil mensuração, depois de terem sido feitos todos os esforços possíveis para reverter a situação de maneira jurídica. Daqui para frente teremos que tomar decisões importantíssimas. A prisão de Lula não pode ser encarada como uma coisa comum pelo PT”, afirmou Gilberto Carvalho.
Ainda na parte da manhã, os advogados Gabriela Araújo e Cleiton Souza fizeram uma exposição a respeito do calendário eleitoral e das normas jurídicas pós-reforma que irão vigorar nas eleições gerais deste ano.
(SGN-PT)