Partido dos Trabalhadores

PT-SP reforça apoio a estudantes que ocupam escolas no estado

Em encontro nesta terça-feira (17), o partido declarou total apoio aos estudantes, pais, professores e funcionários de escolas ocupadas, contra o fechamento de salas de aula e por uma educação de qualidade no estado de São Paulo

Foto Paulo Pinto/Agência PT

O Partido dos Trabalhadores de São Paulo reuniu lideranças, nesta terça-feira (17), para reforçar o apoio do partido aos estudantes que ocupam mais de 43 escolas no estado contra a proposta de reestruturação do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

O PT se solidariza e declara total apoio aos estudantes, pais, professores e funcionários de escolas ocupadas, contra o fechamento de salas de aula e por uma educação de qualidade no estado de São Paulo.

Na reunião, os movimentos reafirmaram a defesa da melhoria e ampliação da educação em São Paulo, e contra o sucateamento que o governador Alckmin está promovendo. A falta de diálogo por parte do secretário de educação de São Paulo, Herman Voorwald, também foi criticada.

O grupo refletiu sobre propostas para fortalecer e ampliar as ocupações no estado e repudiaram as agressões físicas e morais que professores e estudantes tem sofrido em algumas escolas, principalmente na periferia.

“Resguardar a segurança dos alunos e professores que estão na linha de frente apoiando as ocupações é fundamental. A Polícia Militar do Alckmin está agindo com truculência especialmente nas escolas ocupadas na periferia”, relatou a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), Izabel Noronha.

O governo tucano de São Paulo insiste na falta de sensibilidade e autoritarismo afirmando que o fechamento de salas de aula e remanejamento de alunos para outras escolas mais distantes irá melhorar a qualidade de ensino.

“É a política do Alckmin, uma política de exclusão. Essa mudança, essa bagunça que o governador e o secretário estão impondo de cima para baixo é uma demonstração cabal que a exclusão tende a continuar. O fechamento de escola é um crime”, frisou a dirigente da Apeoesp.

O encontro contou com a participação de diversas lideranças que estão atuando diretamente na luta dos estudantes, como os deputados estaduais e membros da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, Márcia Lia e João Paulo Rillo; a Secretária de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT/SP, Alessandra Dadona; o Secretário de Juventude do PT/SP, Erik Bouzan; a presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes; a presidenta da União Paulista de Estudantes Secundaristas (Upes), Ângela Meyer, além de secretários de juventude do PT de diversas cidades e representantes de movimentos sociais.

Por Gustavo Mello, da Redação da Agência PT de Notícias