Quando virou presidente, Lula mostrou que era possível fazer muita coisa que diziam ser impossível. Uma delas foi provar que o Brasil pode crescer, gerar empregos e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente.
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Lula levou a sério o respeito à natureza e fez o país cortar suas emissões de carbono e reduzir o desmatamento como nunca. Com ele, o desmatamento da Amazônia caiu de 25,3 mil km (2003) para 7 mil km por ano (2010).
Dilma continuou a política de Lula e se tornou a presidente com a menor média de desmatamento anual da história do país, alcançando o recorde de apenas 4,5 mil km derrubados, em 2012. Com Bolsonaro, o desmatamento já passa dos 13 mil km por ano.
Europa pune exportadores brasileiros
E a irresponsabilidade de Bolsonaro já cobra seu preço. Na terça-feira (13), o Parlamento Europeu aprovou, pela primeira vez, uma resolução que estabelece um regime de sanções comerciais contra o Brasil por conta do desmatamento. Agora, as empresas europeias precisam garantir que a carne, a soja, o cacau e outros produtos comprados do Brasil não causaram desmatamento.
Um dia antes, em entrevista à CNN, Lula já tinha alertado que a política de Bolsonaro prejudica os negócios e deixa o país isolado internacionalmente. O ex-presidente garantiu que, se voltar a governar, vai retomar as políticas de preservação e disse ter certeza de que os empresários sérios o apoiarão.
“Tem empresários grandes na área da agricultura que se comportam dignamente, que produzem, vendem, exportam e respeitam. Para quem não quiser respeitar, existe a lei”, afirmou.
Da Redação