Partido dos Trabalhadores

Reforma da Previdência unifica luta das centrais sindicais 1º de Maio

Sindicalistas vão concentrar manifestação na Praça da República, em São Paulo, contra PEC de Bolsonaro que vai impedir os brasileiros de acessarem o direito à aposentadoria

Paulo Pinto/Agência PT

Movimentos Sociais e Centrais Sindicais convocam para mais um ato contra ataques à direitos

As centrais sindicais – CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical (Classe Trabalhadora) e Intersindical (Instrumento de Luta e Organização), CSB, CGTB, Nova Central e CSP-Conlutas, em conjunto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, organizam em São Paulo o 1º de Maio 2019.

Neste ano, as organizações unificaram suas atividades em um único local: a Praça da República, no centro da capital paulista. O evento tem início às 10h, com apresentações artísticas e culturais. Em breve serão divulgados os artistas e a programação completa. A tarde será realizado o ato político.

É a primeira vez na história que as entidades sindicais e os movimentos sociais, unidos, organizam o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras neste formato e em um único local. E o motivo é a luta contra a reforma da Previdência proposta por Jair Bolsonaro (PSL) que, se aprovada, irá impedir os brasileiros de acessarem o direito à aposentadoria ao estabelecer regras difíceis de serem atingidas.

Neste sentido, as organizações também trazem como mote do evento a defesa dos direitos trabalhistas, a luta por emprego, direitos sociais, democracia e soberania nacional. O 1º de Maio de 2019 tem o apoio da Rádio Top FM, Rede Brasil Atual e TVT.

“O governo precisa entender que, apesar de ter sido eleito, não lhe foi dado um cheque em branco para acabar com os direitos da população, como pretende a reforma da Previdência. E a classe trabalhadora tem dado muitos recados de que está preparada para o enfrentamento”, afirma o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.

O dirigente destaca, ainda, que a reforma da Previdência não foi tema central dos debates presidenciais durante a campanha eleitoral do ano passado, e que agora, diz Izzo, os grandes empresários e políticos alinhados ao governo falam que ela é necessária para solucionar os problemas econômicos do país. Discurso parecido foi usado com a reforma trabalhista, mas, um ano e meio após a sua aprovação, o Brasil bate recorde de pessoas sem trabalho: mais de 13 milhões, segundo o IBGE.

Mobilizações – Além da capital, outros atos estão previstos pelo estado de São Paulo e serão divulgados neste portal.

SERVIÇO
1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais
A partir das 10h
Praça da República – Centro de São Paulo
Clique aqui para confirmar presença no evento na capital.

Por CUT