Ele destacou a importância da presença da presidenta Dilma no consistório em que o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, será nomeado cardeal, e falou da relação próxima que ela estabeleceu com o Papa Francisco, com quem terá encontro nesta sexta-feira (21).
“Ele é um Papa muito popular. Ele tem uma ligação com a luta social inusitada para um Papa. É muito mais forte. A presidenta Dilma passou a desenvolver uma relação muito próxima com o Papa Francisco (…) quando ele desce no Rio de Janeiro, vindo pra Jornada, e eles se cumprimentam, ele fala assim: ‘presidenta, eu vim aqui à procura de um ilustre brasileiro’. Ela ficou meio sem entender e falou ‘mas qual brasileiro?’. ‘Deus. A senhora não disse que ele era brasileiro?’. Então há uma relação muito coloquial entre eles que favorece muito para nós a famosa parceria, sobretudo no campo social”.
O ministro ainda falou sobre o papel de Dom Orani na realização da Jornada Mundial da Juventude no Brasil e da postura do religioso, ligado às questões sociais como o Papa Francisco.
“Quando o Dom Orani veio ao Palácio do Planalto para convidar a presidenta Dilma para que ela fosse à sua cerimônia de consagração cardinalícia, a presidenta logo reagiu dizendo que iria, porque o Dom Orani tem sido um parceiro importante nosso na arquidiocese do Rio de Janeiro. (…) Tem mostrado, na linha do Papa Francisco, uma sensibilidade social, uma preocupação com os temas sociais (…) ele é uma pessoa que significa para a gente um modelo de como é possível, mesmo com Estado laico, você ter uma relação de muita parceria, muito amistosa, não só com a Igreja Católica, mas com as igrejas do Brasil”, afirmou.
(Blog do Planalto)