Relatório divulgado hoje (2), em Copenhague, na Dinamarca, revela que as concentrações dos gases que provocam o efeito estufa chegaram a um nível muito elevado, nos últimos 800 mil anos. Com isso, a temperatura na superfície terrestre e nos oceanos subiu 0,85ºC entre 1880 e 2012.
Diante das informações, cientistas avaliam que o mundo tem muito pouco tempo para manter o aumento global da temperatura abaixo do limite de 2ºC. As emissões de gases devem ser reduzidas de 40% a 70%, entre 2010 e 2050. A ideia é que esse gases desapareçam até 2100, anunciou o Painel Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) no relatório.
Esse cenário sugere que, até 2100, a terra tenha um aumento de 4ºC na temperatura e, com isso, podem ser provocadas grandes secas e inundações, aumento no nível do mar, extinção de muitas espécies, além da fome.
“A justificativa científica para dar prioridade a uma ação contra a mudança climática é mais clara que nunca”, disse o diretor do IPCC, Rajendra Pachauri, à agência France Press, e completou: “Temos pouco tempo pela frente antes que passe a janela de oportunidade para permanecer abaixo dos 2ºC”.
No Brasil – O País tornou-se a nação que mais agiu para reduzir a ameaça da mudança climática na primeira década do século 21, segundo relatório da Union of Concerned Scientists (União de Cientistas Preocupados, segundo tradução livre). O documento foi apresentado na reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas que ocorre em Bonn, na Alemanha, em junho de 2014.
Redação da Agência PT de Notícias com informações da France Press