O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da reforma trabalhista no Senado, jamais trabalhou, apesar de ser um dos responsáveis pelo projeto que irá afetar as condições de trabalho de milhares de brasileiros.
Além disso, ele é investigado no âmbito da Operação Lava Jato após denúncia de que teria recebido R$ 400 mil da Odebrecht.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos da administração indireta (Sindipúblicos) do Espírito Santo, Ferraço ingressou na política aos 19 anos “devido à influência de seu pai, Theodorico Ferraço, conhecido político da região de Cachoeiro de Itapemirim, que colocou o filho para seguir sua trajetória”.
Em sua página de biografia oficial no site do Senado, a única profissão registrada é “empresário”, apesar de não haver nenhuma empresa registrada em seu nome. Ele exerce atividades como político profissional há 34 anos.
Apesar da falta de experiência no mundo do trabalho, Ferraço defende que a reforma trabalhista do governo golpista irá aperfeiçoar as leis trabalhistas do país.
O senador também é investigado no âmbito da Lava Jato, alvo do inquérito 4.442, segundo qual Sérgio Luiz Neves e Benedicto Barbosa da Silva Júnior relatam o pagamento de vantagens não contabilizadas no âmbito da campanha eleitoral de Ricardo Ferraço ao Senado Federal, no ano de 2010.
“Esclarecem que teriam sido pagos R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, sendo o beneficiário identificado no sistema ‘Drousys’ com o apelido de ‘Duro’”, diz o inquérito.
Da Redação da Agência PT de notícias