O sargento Guilherme Pereira do Rosário e o então capitão Wilson Machado, que trabalhavam em órgãos de informações do Exército, carregavam uma bomba que seria detonada durante um show comemorativo ao 1° de maio, que estava sendo realizado no local. O artefato explodiu ainda no carro, antes de ser instalada, matando o sargento e ferindo o oficial.
Segundo o jornal O Globo, a juíza aceitou a denúncia contra o hoje coronel da reserva Wilson Luiz Chaves Machado, o ex-delegado Cláudio Antonio Guerra, os generais reformados Nilton Cerqueira, Newton Cruz e Edson Sá Rocha e o major Divany Carvalho Barros. Eles responderão a crimes de homicídio doloso, associação em organização criminosa, entre outros.
Pelo entendimento da magistrada, apesar de ter acontecido há 33 anos, o crime não prescreveu, por configurar crimes contra a humanidade e tinha o conhecimento das autoridades.
“Passados 50 anos de golpe militar de 1964, já não se ignora mais a prática de tortura e homicídios contra dissidentes naquele período fazia parte de uma política de Estado, conhecida, desejada e coordenada pela mais alta cúpula governamental”, observou a juíza.
Da Redação da Agência PT de Notícias