O candidato à reeleição ao governo do Rio Grande do Sul pelo PT, Tarso Genro, disse que o desenvolvimento do estado nos últimos quatro anos reflete o trabalho do governo federal no restante do Brasil. “Minha candidatura aqui representa a presidenta Dilma, que está proporcionando índices de crescimento e desenvolvimento inéditos”, declarou na manhã desta segunda-feira (28), durante debate com os candidatos ao governo local promovido pelas emissoras de rádio e televisão gaúchas.
O governador relembrou a situação que a administração passada deixou o estado. Antes estagnado, hoje cresce três vezes mais que o restante do País, com alta de 6,3% em 2013. “O que vai se estabelecer nessa eleição é se o Rio Grande do Sul vai sair da crise crescendo ou se amesquinhando”, examinou o Genro.
Ele citou o ranking da Economist Intelligence Unit (ligado à revista de economia inglesa), que classificou o RS (com 63,5 pontos) como um dos cinco estados com situação considerada boa para receber investimentos, junto com Rio de Janeiro (72,3), Paraná (63,9), Santa Catarina (61,9) e Minas Gerais (60,2). São Paulo (77,2) lidera a lista do índice, que leva em conta, entre outros fatores, ambiente político e econômico, infraestrutura e recursos humanos.
Outro ponto destacado pelo candidato pelos resultados positivos dos últimos anos foi o setor agropecuário. Segundo ele, programas como o Mais Água, Mais Renda e Plano Safra, resultaram na maior safra da história do RS no último ano, com 30 toneladas milhões de toneladas de grãos. E ressaltou que os investimentos no setor quase dobraram nos últimos quatro anos, passando de R$ 392 milhões, em 2010, para R$ 675 milhões em 2014.
Com isso, desemprego no estado é o menor do País (3,5%, na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 2013). “Estamos alavancando o Rio Grande do Sul para um novo patamar de desenvolvimento e civilidade”, disse.
Professores valorizados – O mercado de trabalho melhorou também para os professores gaúchos, que receberam o maior aumento salarial dos últimos 20 anos, um reajuste de 76,69%. Cerca de 29 mil profissionais foram promovidos e 4 mil foram contratados. “A maior correção salarial da história do magistério foi no nosso governo”, lembrou.
Saúde em primeiro lugar – Nos últimos quatro anos, o investimento do governo estadual na Saúde, pela primeira vez, atingiu a marca de 12% da receita do estado. Prova disso foi a aquisição recorde de medicamentos para a rede pública, que passou de R$ 429 milhões, em 2011, para R$ 608 milhões em 2013.
Indagado sobre o tema durante o debate, Tarso lembrou a descoberta feita em 2011, após assumir o governo, de 18 toneladas de remédios vencidos, armazenados no almoxarifado da Secretaria de Saúde, sem plano de descarte. Ele explicou que, atualmente, o descarte de medicamentos pelo estado é inferior a 0,78%.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias