Disse o presidente golpista em entrevista recente, para provocar impacto midiático, que tomara uma decisão “ousada” ao decretar a utilização de tropas do Exército para atuar nos presídios rebelados. Como ele utilizou a palavra “acidente” no caso das chacinas de prisioneiros, estendendo o significado da palavra a “desastre”, é bom substituir o significado de “coragem”, que ele se autoatribuiu, por “falta de reflexão”, “imprudência” ou “temeridade”…
Mais que um jogo de palavras, porém, colocar o Exército para vigiar presídios, utilizar soldados como guardas de presídios ou carceireiros, aumenta a desmoralização –- como se fosse possível — do governo usurpador. Pior: desvirtua o papel das Forças Armadas, cuja missão constitucional, entre outras é defender a segurança do País e a soberania nacional , em caso de guerra ou de predadores internacionais, como os que atualmente vêm pilhando terras, riquezas e outros ativos brasileiros sem que os desavidados percebam.
Do Pré-Sal já estão levando uma parte, depois da Lei Serra e dos leilões ofertados pelo presidente da Petrobrás, o mesmo Pedro Parente que serviu aos governos tucanos.
A proibição de venda ilimitada de terras para estrangeiros já está sendo aliviada; a regulação das teles e do regime de concessões muda para favorecer grandes grupos daqui e do exterior. As companhias aéreas poderão ficar 100% com grupos internacionais. E, por fim, até as redes digitais dos aeroportos estão em vias de migrar para grupos privados estrangeiros.
Para conter a sangria entreguista, é preciso esclarecer a população, mobilizá-la contra os lesa-pátria e substituir, através de eleições livres e diretas, o governo ilegítimo de Temer & Cia. Ilimitada.
P.S. – É preciso investigar em profundidade o acidente que vitimou o ministro do STF Teori Zavaski e as outras quatro pessoas que o acompanhavam no vôo fatídico.
Rui Falcão é presidente nacional do PT