O presidente nacional do PT, Rui Falcão, deu entrevista à jornalista Tereza Cruvinel, colunista do site Brasil 247. No bate-papo, ele falou sobre a oposição ter medo de sofrer outra derrota em 2018. “A reeleição da presidente Dilma mostrou que a população reconhece e aprova os 12 anos de transformação pelas quais o Brasil vem passando desde a primeira eleição do ex-presidente Lula, em 2002. E teme que um segundo governo da presidente Dilma, ainda melhor do que o primeiro, crie uma perspectiva de continuidade em 2018”, analisou.
Ao ser questionado sobre a contestação da oposição dos resultados da eleição, Falcão disse que “nunca nenhum partido governou o país por 16 anos consecutivos, sob o regime democrático. E nós poderemos ter a chance de continuar. A alternância é um pressuposto da democracia, é a possibilidade garantida à população de trocar o governo quando não está satisfeita”.
Para Falcão, a “guerra” da campanha eleitoral de 2018 já começou. “Entendo que este furor repentino do candidato derrotado, que sempre tentou passar uma imagem de moderação, traduz o empenho para manter sua liderança, pensando inclusive na disputa interna em seu partido para ver quem terá melhores condições de ser o candidato da oposição em 2018”, disse.
Sobre a regulação da mídia, Falcão destacou ser “importante que no Minicom e na Secom estejam ministros comprometidos com esta pauta. Acho até que é preciso fortalecer a Secom e deixar o Minicom com as atribuições que já tem, relacionadas com a infraestrutura de radiodifusão e telecomunicações, ficando a Secom com os aspectos políticos e institucionais, inclusive a distribuição da publicidade oficial, que hoje ainda está muito concentrada, para que tenhamos maior equilíbrio no setor”.
O presidente do PT falou, também, sobre tirar do partido o estigma da corrupção. Segundo ele, nenhum governo combateu mais a corrupção no Brasil como o PT e, por isso, é necessário apropriar-se do que foi feito nesta área. “Foi o PT que criou a CGU, deu independência à Polícia Federal e ao Ministério Público, implantou a Lei de Acesso à Informação e agora a lei que pune corruptos e corruptores. Exatamente por que o combate à corrupção aumentou, ela hoje aparece mais”, ressaltou.
Leia a íntegra da entrevista aqui.
Redação da Agência PT de Notícias